Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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domingo, 2 de maio de 2010

Comemoração do 120º aniversário do 1º de Maio




Pela primeira vez à 120 anos tinha lugar a grande acção internacional da classe operária contra a opressão e exploração. Com a criação da jornada de trabalho de 8 horas.


Foi Carl Marx quem explicou pela primeira vez a importância da redução do horário na luta contra a exploração capitalista. Teve igualmente o mérito de ter defendido esta medida na I Internacional em 1866 conhecida como a Associação Internacional dos Trabalhadores.

Foi com uma luta intensa e inúmeros sacrifícios que os trabalhadores conseguiram festejar o 1º de Maio como o dia do trabalhador. Contando com uma forte opressão do patronato e do poder político que tentava manter os níveis de exploração.

As transformações e realizações revolucionárias com a força do seu empenho permitiram às classes mais desfavorecidas de trabalhadores grandes conquistas sociais. Que as classes dominadoras julgavam não ser possível. Daí resultou a construção do denominado estado social.
Foi no grandioso 1º de maio de 1974 que esta data teve uma demonstração das massas que até então não sido vista. Com a queda do regime fascista de carácter monopolista. O país teve uma série de transformações político sociais que desde então tem influenciado a nossa sociedade. sendo fundamentais no seu progresso. Até aos dias de hoje. Na construção da nossa democracia.

O P.C.P. tem um papel fundamental na organização desta data como referência para todos os trabalhadores. Bem como em todas as conquistas que resultaram das suas reinvidicações em defesa de uma melhor qualidade de vida. Em 1962 mobilizou dezenas de milhares de trabalhadores em todo o país colocando um fim no horário de trabalho que até então era de sol a sol e conquistou a jornada de trabalho de 8 horas nos campo. Feito que parecia impossível aos olhos da ditadura. Mas que que com o trabalho esforço e dedicação dos militantes apoiantes e simpatizantes do Partido Comunista Português se tornou uma realidade.

Desde há quarenta anos que tudo se modificou a favor do grande capital. Que em resposta à sua grande crise decidiram recuperar tudo o que o que lhes tinha sido retirado para distribuir pelas classes mais desfavorecidas. Numa luta desigual. Criou como consequências uma grande escalada na perda de direitos e qualidade social que fora anteriormente conquistada com muito trabalho e sacrifício. Esta ofensiva só não teve consequências maiores devido à luta organizada dos povos e trabalhadores na defesa dos seus direitos e regalias.

Mas que mesmo assim se traduz num enorme fosso entre os que tem tudo e os que não tem nada! é este o chamado "Estado Socialista" que tinha sido prometido à data. Que não passa de mais uma manobra capitalista disfarçada de esquerda que vai permitindo que cerca de 2 milhões de pobres continuem a tentar SOBREVIVER neste pais onde cerca de 20% detêm 80% da riqueza nacional. É claro que todo este "maravilhoso trabalho" também se deve ao PSD e CDS que partilharam os sucessivos governos que alternadamente vão trocando do desorientação política.

O enorme desemprego, o trabalho cada vez mais precário e sem o pagamento justo pelos trabalhos efectuados. O fraco acesso ao serviço nacional de saúde, ploriferando cada vez mais as companhias privadas, como numa fingida substituição do estado. Onde tem acesso que tem dinheiro ou está protegido pelo sistema. As privatizações do que é de todos para passar a ser de poucos. O total descrédito na justiça como forma de afastar as populações indefesas dos seus direitos, com a sua morosidade e elevados custos.

São tudo consequências dos vários governos que nos tem "desgovernado" ao longo dos últimos anos.

Por toda uma ruptura necessária contra o seguimento destas políticas. E a criação de uma nova ordem de valores e ideais. O 1º de Maio está cada vez mais presente nos nossos dias. E será sempre celebrado e festejado pelo PCP como partido de esquerda que olha pelos trabalhadores e classes mais desfavorecidas com o já o demonstrou em diversas ocasiões.

A Comissão concelhia de Campo Maior do Partido Comunista Português esteve hoje presente no belíssimo desfile organizado pela CGTP-IN em Portalegre. que contou com a presença de centenas de trabalhadores de todo o distrito. Teve início no Largo Doutor Frederico Laranjo pelas 11:00 horas e terminou na Praça da República em frente ao Governo Civil de Portalegre. Onde o responsável pela estrutura sindical no distrito discursou. Fazendo referência aos temas referidos anteriormente.

Em Iisboa, na Alameda Afonso Henriques foi o culminar de uma enorme manifestação de trabalhadores de todo o país. Cerca de 90000 partiram do Martim Moniz até à Alameda. Onde o secretário geral da CGTP Carvalho da Silva discursou para a imensa massa presente. A marcha contou igualmente com a presença do Secretário Geral do PCP Jerónimo de Sousa. Entre outros dirigentes comunistas.

Carvalho da Silva anunciou uma grande manifestação para dia 29 de Maio em Lisboa. Fazendo o apelo a todos os trabalhadores do país na sua participação.

A Concelhia de Campo Maior do P.C.P. saúda todos os trabalhadores e apela à sindicalização como forma de defesa dos direitos dos trabalhadores contra a ofensiva que este governo com o apoio do Presidente da República está a fazer a todos os trabalhadores e classes mais desfavorecidas.

Todos os discursos e esclarecimentos estão presentes em http://www.pcp.pt/ e http://www.cgtp.pt/

A palavra de ordem do manifesto comunista está cada vez mais actual:

Proletários de todos os países, uni-vos

Viva ao 1º de Maio

Viva aos trabalhadores portugueses

Viva ao Partido Comunista Portugês

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