Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Deputada de Os Verdes Mariana Silva estará no distrito de Portalegre dia 29 maio 2020





AMANHÃ DEPUTADA DO PEV ESTARÁ NO DISTRITO DE PORTALEGRE

Amanhã, dia 29 de maio, sexta-feira, a deputada de Os Verdes Mariana Silva estará no distrito de Portalegre.

A visita da deputada ecologista, ao distrito de Portalegre, tem por objetivo abordar problemas sentidos pela população nas áreas do ambiente e cultura.

Nesta visita, a deputada far-se-á acompanhar pela dirigente nacional, Manuela Cunha, e por elementos da região, de acordo com o seguinte programa:

Programa:

Avis

16:30h – Reunião com Presidente da Câmara, com vista a abordar a situação da quantidade e qualidade da água da Barragem de Maranhão; que tem sido assolada, nos últimos tempos, por manchas de Azolla;

17:30h- Encontro na Barragem, com a população, especialistas e empresários que desenvolvem atividade turística, preocupados com a situação da Barragem;

Elvas

19:30h – Reunião com Grupo de Teatro “Um Coletivo” para debater a situação da cultura no Alentejo, nomeadamente no Pós-COVID.

Os Verdes terão ainda uma iniciativa pública de oposição à privatização dos resíduos no Concelho de Elvas.

O Partido Ecologista “Os Verdes”

sábado, 16 de maio de 2020

Declaração de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP «75.º Aniversário da Vitória sobre o Nazi-Fascismo»



Assinalam-se hoje os 75 anos da Vitória sobre o nazi-fascismo. Uma data que assume um
significado tanto maior quando se torna necessário defender a verdade sobre o que foi e o
que representou a Segunda Guerra Mundial, combater tentativas de falsificação da História
e retirar ensinamentos para que jamais uma tal tragédia aconteça.

O dia 9 de Maio de 1945, o dia da Vitória, marca a derrota do nazi-fascismo e do seu brutal
projecto de exploração, opressão e domínio mundial.

O nazi-fascismo foi responsável pelo horror dos campos de concentração, do trabalho
escravo, do massacre sistemático de populações, por incontáveis e cruéis sofrimentos e
privações, pela mais devastadora guerra que foi imposta aos povos.

O nazi-fascismo foi a mais violenta e criminosa forma de dominação gerada pelo capitalismo
– a ditadura terrorista dos monopólios –, responsável por uma das páginas mais negras da
História.

A Segunda Guerra Mundial foi inseparável da maior crise do capitalismo e do ascenso do
fascismo, que Portugal também conheceu e que o povo português derrotou em Abril de
1974. Os grandes grupos económicos e financeiros viam no fascismo – com o seu anticomunismo e nacionalismo xenófobo e programa de liquidação de liberdades e direitos
democráticos, de militarismo e de expansão mundial – um instrumento para a concretização
da sua política de exploração e dominação.

Mas, se é preciso não deixar esquecer a origem, o carácter de classe e os hediondos crimes
do nazi-fascismo, comemorar o dia da Vitória é também, e sobretudo, homenagear os que
heroicamente o combateram, os milhões de homens, mulheres e jovens, que resistiram e
lutaram, entregando as suas vidas se necessário, para libertar o mundo da barbárie nazifascista.
É da mais elementar justiça sublinhar o contributo decisivo da URSS, a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas, do povo soviético e do seu Exército Vermelho, que – à
custa de mais de 20 milhões de mortos e de enormes sacrifícios – determinou o curso da
guerra e permitiu libertar a Humanidade do nazi-fascismo.

Como é indispensável sublinhar o contributo da resistência anti-fascista que lutou
corajosamente contra as forças de ocupação nazis. Resistência onde os comunistas, com o
movimento operário, assumiram um papel fundamental, e na qual milhares deram as suas
vidas em prol da causa da liberdade.

Como importa ter presente o papel da Coligação dos Países Aliados, que veio a formar-se
no decurso da guerra.

Só podem merecer o maior repúdio, as campanhas que visam diminuir, deturpar e negar o
papel da União Soviética e dos comunistas na Vitória sobre o nazi-fascismo. São
inaceitáveis as insultuosas campanhas que equiparam o opressor com o resistente, o
carrasco com a sua vítima. Campanhas que branqueiam e reabilitam o fascismo, e que, sob
o anti-comunismo, escondem as concepções e os projectos mais reaccionários e antidemocráticos.
Mas, nenhuma campanha de mentiras e de falsificação histórica poderá apagar o papel
decisivo da União Soviética e dos comunistas no combate contra o nazi-fascismo.

Combate em que se insere a luta do Partido Comunista Português pela liberdade e a
democracia, contra a ditadura fascista em Portugal, que colaborou com o nazi-fascismo,
oprimiu, torturou e assassinou, foi responsável pelo atraso, a miséria, as guerras coloniais.
A Vitória sobre o nazi-fascismo constitui um feito de uma extraordinária dimensão e alcance
histórico.

Após a derrota do nazi-fascismo, com o avanço das forças da paz, do progresso social e do
socialismo, a luta pela emancipação dos trabalhadores e dos povos alcançou, por todo o
mundo, conquistas históricas, que marcaram profundamente o século XX e que continuam a
repercutir-se na actualidade.

75 anos depois, numa situação internacional marcada pela crise estrutural do capitalismo, o
imperialismo lança-se numa violenta ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, a
soberania dos povos e a independência dos Estados, procurando fazer recuar avanços e
conquistas sociais e nacionais alcançadas.

Os sectores mais reaccionários e agressivos do imperialismo promovem o fascismo e a
guerra tentando levar ainda mais longe a exploração e a opressão.

Olhando para o significado da data que hoje assinalamos melhor se compreenderá a atitude
de todos os que no nosso País pretendem reabilitar o regime fascista e apagar a actualidade
e os valores da Revolução de Abril.

Num tempo em que os povos enfrentam sérias ameaças, o PCP apela à unidade dos
democratas na luta em defesa da paz, ao mesmo tempo que reafirma que está nas mãos
dos trabalhadores e dos povos a conquista de um mundo melhor, abrindo os caminhos da
liberdade, da soberania, da democracia, do progresso social, da libertação de todas as
formas de exploração e opressão.

09.05.2020 | Gabinete de Imprensa do PCP

segunda-feira, 11 de maio de 2020

ELEITOS DO PS NA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO MAIOR VOTAM CONTRA TRABALHADORES


ELEITOS DO PS NA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO MAIOR VOTAM CONTRA TRABALHADORES

O vereador da CDU, Paulo Ivo, apresentou, em reunião de Câmara, uma recomendação a enviar ao Governo e aos partidos representados na Assembleia da República, tendo em vista a urgente e efetiva regulamentação da atribuição do suplemento remuneratório por trabalho executado em condições de risco, penosidade e insalubridade, assim como dos respetivos complementos.

Este suplemento, previsto na lei desde 1998 mas nunca regulamentado, visa compensar os trabalhadores cujas funções são consideradas de risco, com maior penosidade e com maiores perigos para a saúde, devido ao exercício dessas funções.

Neste momento que o país e o Mundo atravessam, recordamos que estes trabalhadores apesar da exposição e de um maior risco de contágio continuaram a fazer o seu trabalho e a assegurar que as nossas vilas, aldeias e cidades mantivessem as condições de higiene e limpeza a que estamos habituados.

Se já antes da epidemia se sentia, de forma clara, a necessidade urgente de regulamentação destes suplementos, nesta fase da nossa vida coletiva essa necessidade torna-se, ainda, mais evidente.

Os eleitos do PS escudaram-se em falsos argumentos jurídicos, para esconder o óbvio, ou seja, a falta de coragem política para defender os interesses dos trabalhadores e da nossa população. Menos se compreende esta posição do PS quando outras autarquias, lideradas pelo mesmo partido, aprovaram recomendações semelhantes.

Os direitos e a democracia não se encontram suspensos e não estão, nem podem estar, de quarentena.
Os eleitos da CDU cá estarão, mesmo em tempo de pandemia, para continuar a defender os interesses dos trabalhadores e do nosso povo.

No combate à epidemia, nem um direito a menos!