Jerónimo de Sousa, defendeu hoje que o convite feito pelo BE à apresentação de uma moção de censura por todas as forças da oposição ficou comprometido com a posição "previsível" do PS.
"O PS esteve dez dias na oposição. Anunciou uma moção de censura que nunca iria apresentar e voltou ao princípio da austeridade inteligente", acusou, numa referência ao facto de o líder socialista admitir recuar caso o Governo deixe cair o aumento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores.
Questionado sobre uma eventual coligação de esquerda, o líder comunista sublinhou que não há "saída patriótica e de esquerda" sem "rasgar" o memorando de entendimento, mas diz que o PCP "está pronto e capaz de assumir todas as responsabilidades que o povo lhe quiser atribuir".
"Em relação a esse convite ou essa proposta, os pressupostos que ela continha e que foram anunciados deixaram de ter âmbito e objeto na medida em que o PS fez o que era previsível", afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, após a reunião do Comité Central do PCP.
Para Jerónimo de Sousa, "o PS, com a posição que tomou relativamente a esse convite voltou a integrar-se na corresponsabilização desta política de direita".
"A questão de fundo é esta: o PS poderia subscrever uma moção de censura a uma política que emana desse instrumento de agressão que é o chamado memorando da troika, quando ele é um dos subscritores", questionou.
Expresso, 23 de Setembro de 2012
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/jeronimo-ps-esteve-dez-dias-na-oposicao=f755301#ixzz27KfUnsPp
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