«Era já uma promessa
era a força da razão
do coração à cabeça
da
cabeça ao coração.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas
também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.»
Na alva madrugada de 25 de Abril de 1974, o
Movimento das Forças Armadas (MFA),
Irrompe sobre Lisboa ao som da Grândola Vila Morena, onde se destaca o Capitão
Salgueiro Maia, pelo papel preponderante que teve para derrubar o regime
fascista comandado por Marcelo Caetano e Américo Tomás.
A Revolução de Abril foi liberdade; foi direito
ao trabalho com direitos; foi direito à Saúde, direito ao Ensino, direito à
Segurança Social; foi a experiência histórica da terra entregue a quem a
trabalhava e dos sectores estratégicos fundamentais da economia colocados ao
serviço do povo e do País; foi a construção do Poder Local Democrático; foi o fim
da guerra colonial, libertando outros povos do jugo colonial e simultâneamente
libertando Portugal; foi o fim do isolamento internacional
do nosso País…
Tempo da construção da mais avançada democracia alguma vez existente em Portugal: uma democracia económica, social, política, cultural e com uma determinante componente participativa – que viria a ser consagrada na Constituição de Abril, aprovada em 2 de Abril de 1976.
A Queda do regime comandado por Marcelo Caetano,
com a consequente fuga para o Brasil, foi igualmente festejada no Alentejo e em
Campo Maior.
Que culminou num grandioso 1º de Maio de 1974.
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