(Abandono da frota pesqueira com o apoio de Cavaco Silva.)
Passados 38 anos da "Revolução dos Cravos", Portugal e a maioria dos portugueses está ao mesmo nível do tempo do "Estado Novo".
O estado social e o seus progressos apenas existiram nos governos provisórios liderados por Vasco Gonçalves (criação do 13º mês, Subsídio de Férias, Subsídio de Desemprego, direito a fazer descontos e receber a justa reforma, etc...).
A Reforma Agrária foi uma revolução dentro da revolução, que colocou os campos do Alentejo e Ribatejo a produzir como até á data não o faziam, nem fazem! Acabou com o desemprego e trouxe uma maior justiça na distribuição da riqueza criada a através das cooperativas agrícolas lideradas pelos trabalhadores. Com a máxima: "A Terra a quem a trabalha". O que desagradou não só à direita mais conservadora (conforme o demonstra o actual ajuste de contas do governo PSD/CDS, com o apoio do Presidente da República, face às conquistas de Abril) como aos "socialistas" liderados por Mário Soares que nomeou o, camaleão político, António Barreto para Ministro da Agricultura com o objectivo de acabar com o bom exemplo que a Reforma agrária representava.
Foram nacionalizados empresas em sectores estratégicos para a economia nacional. Dai resultaram enormes benefícios par as contas públicas e um maior controlo do mercados nos diversos sectores.
O povo e as classes mais desfavorecidas continuam a ter medo dos poderes instalados. Como exemplo temos as últimas notícias referentes às sucessivas repressões policiais sobres os cidadãos.
Todas estas medidas concretizadas, a nível nacional, foram destruídas aos poucos pelas sucessivas políticas do PS, PSD e CDS. Com o apoio na União Europeia e sucessivos Presidentes da República. E que não servem os interesses de Portugal e da maioria dos portugueses. Apenas dão dividendos e privilégios à nova burguesia.
O distrito de Portalegre é um dos mais desertificados e abandonados pelas políticas anteriormente enumeradas. E os deputados eleitos (PS e PSD) para defender a nossa região pouco ou nada fizeram por ela. Contribuindo para o péssimo estado em que se encontra o distrito de Portalegre. E a grande maioria da população residente.
Campo Maior não é excepção no que toca ao balanço dos 38 anos passados sobre a revolução do 25 de Abril de 1974.
O Serviço Nacional de Saúde, a nível local, está cada vez pior. Com as sucessivas políticas (PS, PSD e CDS) de cortes na mesma. Demasiada redução de serviços e de pessoal.
A privatização da água em 2007 foi mais um mau exemplo para a política local. Em prejuízo dos interesses da população.
A construção das Piscinas Municipais foi igualmente um mau negócio para os cofres da autarquia.
O património degradado é evidente. De onde se destacam o Mártir Santo e o Centro Histórico da vila.
Por estas e muitas outras razões que não enumeramos aqui. Fazemos o apelo a todos os trabalhadores, estudantes, reformados e desempregados que compareçam a mais uma comemoração do 1º de Maio - Dia do Trabalhador, pelas 10:30 no Largo Frederico Laranjo em Portalegre. Organizada pela USNA-CGTP/IN.
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