Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Um ano novo melhor! - Jerónimo de Sousa


Mensagem de Jerónimo de Sousa - Secretário geral do pcp

Vamos iniciar 2016 firmes no propósito de que é possível transformar a nossa vida colectiva e romper com a política de declínio nacional. Somos dos que não querem apenas que algo mude para que tudo fique na mesma. Somos dos que querem rumar na direcção certa, que nos conduza à criação de emprego, à reposição de salários e rendimentos, à devolução de direitos laborais e sociais, ao apoio às pequenas e média empresas, aos reformados, aos jovens e que conduza à concretização de uma nova política que responda aos anseios e aspirações dos trabalhadores e do nosso povo.

29 de dezembro de 2015

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Processo de legalização do PCP após o fascismo de Salazar e Caetano


A 26 de Dezembro celebra-se a legalização do PCP após o derrube do fascismo de Salazar e Caetano.


Apesar da certidão de nascimento do PCP ser de 6 de Março de 1921.


Depois de dezenas décadas de legítima luta clandestina contra o fascismo, foram criadas as condições para que os militares de Abril o derrubassem definitivamente.


Contra vontade de Spínola e dos seus apaniguados, o PCP apareceu à luz do dia e tornou-se num partido de governo e foram conseguidas todas as conquistas da Revolução!


O PCP foi o 1º partido legal em Portugal depois do derrube do fascismo com a entrega de mais de 15 000 assinaturas (e não 6145 como diz a legenda).


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

"Só a banca nas mãos do povo não rouba o país"

INTERVENÇÃO DE MIGUEL TIAGO NA ASSEMBLEIA DE REPÚBLICA

Senhor Presidente,
Senhores Deputados,

Desde 2012 o PCP alerta para a situação do Banif, para os 1100 milhões de euros de capitais públicos envolvidos na sua recapitalização e para a opção do Governo PSD/CDS de não assumir o necessário controlo público do banco que a posição claramente maioritária do Estado permitia e aconselhava.

O Governo PSD/CDS não serviu nem protegeu os interesses dos clientes do Banif, os seus trabalhadores, nem as economias das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, nem os milhares de emigrantes cujas poupanças estão depositadas no banco.

O anterior Governo PSD/CDS comprometeu o Estado e dinheiros públicos no BANIF sem pedir sequer responsabilidades àqueles que lucraram à conta da má gestão.

As responsabilidades políticas do Governo PSD/CDS são agravadas pelas afirmações de Passos Coelho e dos responsáveis das finanças que insistiam num alegado bom negócio para os cofres do Estado. Na realidade estavam a apoiar a fundo perdido um banco privado e falido, ocultando a realidade com a ativa cumplicidade do Banco de Portugal, (talvez por isso tenham feito tanta força para a recondução do mesmo Governador que dizia que o empréstimo ao Banif renderia 10% em juros a favor do Estado – decerto para nenhum outro poder descobrir o buraco.

A par das opções do Governo PSD/CDS, este processo veio expor a incompatibilidade insanável entre a defesa do interesse nacional e as regras e imposições da União Europeia ao impedir a integração do negócio do Banif no sistema público bancário e ao forçar a concentração capitalista. Impedimentos que o Governo acata, mas o PCP não.

Estamos perante um verdadeiro crime económico, cujo autor moral é o Governo PSD/CDS, resta saber com que cobertura do Presidente da República, Cavaco Silva. Crime económico contra o país que remete agora para o uso de recursos públicos para salvar depósitos que foram delapidados num contexto em que tal delapidação podia ter sido impedida se o Governo PSD/CDS tivesse assumido a sua posição dominante no capital do Banif. À velha maneira do que fazia o fascismo, PSD e CDS colocam dinheiro público numa empresa privada, não para controlar a empresa, mas para que a empresa privada controle o dinheiro público.

Sr Presidente
Srs Deputados

É cada vez mais claro que a regulação e supervisão bancária apenas servem para alimentar ilusões de uma intervenção pública, aparentemente independente e disciplinadora das ambições e da especulação financeira do capital monopolista. O Banco de Portugal é o certificado de qualidade num produto apodrecido.

O PCP não aceita salvar bancos privados com o dinheiro dos portugueses e este desfecho torna-se ainda mais inaceitável quando os milhares de milhões de euros servirão, no essencial, para assegurar a transferência dos melhores ativos e a carteira de negócios do banco para um grupo financeiro privado e estrangeiro – Grupo Santander – quando seria do interesse do País, dos trabalhadores e dos depositantes que fossem integrados no sistema público bancário.
A situação que está criada no BANIF confirma a necessidade do controlo público da banca que o PCP tem vindo a exigir há anos. Uma vez mais é evidente a quem serve e a quem não serve a gestão privada da banca. A estabilidade do sistema financeiro é demasiado importante para que possa ficar dependente da voragem dos grandes acionistas privados.

A situação demonstra que um efetivo controlo público da banca é absolutamente necessário. Não apenas por força deste processo, mas da instabilidade geral que não permite colocar de parte que este seja apenas mais um episódio da crise patente no sistema bancário. Não sendo o controlo público, por si só, a solução para todos os problemas da banca, é hoje mais evidente do que nunca de que só este permite as soluções necessárias.

O PCP chama ainda a atenção para o facto de a situação do Banif, tal como já se tinha verificado com o BES, ser mais um elemento que comprova o embuste propagandístico que significou a anunciada “saída limpa” e o verdadeiro conteúdo da acção do Governo PSD/CDS e da troika. É igualmente, mais um elemento que comprova que PSD e CDS estiveram ao serviço dos senhores do dinheiro: fizeram questão de condicionar as opções, tentando vender a TAP já fora do prazo e fizeram tudo para que o Banif fosse entregue ao Santander por falta de opção. Com as suas opções, limitaram duramente as de quem viesse a seguir.

O voto contra do PCP é um voto contra a política que salva bancos enquanto sacrifica pessoas. É um voto contra as imposições da União Europeia que são contrárias aos interesses dos portugueses. É um voto contra os privilégios dos banqueiros, que usam e desviam o dinheiro das pessoas e chamam o Estado para pagar os seus crimes, enquanto circulam livremente pelo país em vidas de luxo. É um voto contra a opção de cortar nos salários, nas pensões, na segurança das populações, na Justiça, na Cultura, na Educação, na Saúde, para pagar aventuras de banqueiros. O sistema financeiro tem de estar ao serviço das pessoas. Para isso, as pessoas têm de controlar os bancos. Só a banca nas mãos do povo não rouba o país.

23 Dezembro 2015

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Domingos Abrantes eleito para o Conselho de Estado



Domingos Abrantes, indicado pelo PCP, foi hoje (18.Dezembro.2015) escolhido pelos deputados como um dos representantes da Assembleia da República no Conselho de Estado, órgão político de consulta do Presidente da República.

Nascido no ano de 1936 em Vila Franca de Xira, Domingos Abrantes foi operário, começando a trabalhar aos 12 anos. Desde muito jovem teve participação na luta antifascista, deixando a sua vida profissional aos 18 anos para fugir à repressão policial. Passou então a funcionário da Unidade Democrática-Juvenil (MUD-Juvenil) ao qual pertencia desde 1953. De 1955 a 1958 pertenceu à Comissão Central do MUD-Juvenil.

Torna-se militante do PCP em 1954, tendo sido membro do Comité Central de 1963 a 2012 e durante vários anos integrou os seus organismos executivos. Foi preso duas vezes pela PIDE, primeiro em 1959 e novamente em 21 de Abril de 1965, tendo estado preso nas cadeias fascistas de Aljube, Caxias e Peniche. Em Dezembro de 1961, com mais sete camaradas seus, evadiu-se do Forte de Caxias na célebre fuga no carro blindado de Salazar. Passou 11 anos nas cadeias fascistas e viveu 9 anos de clandestinidade, situação em que se encontrava no dia 25 de Abril de 1975.

Domingos Abrantes foi ainda deputado à Assembleia da República de 1976 a 1992.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Almoço-Convívio em Campo Maior com Jerónimo de Sousa (resumo)

Jerónimo de Sousa com a juventude campomaiorense

O Secretário-geral do Partido voltou a insistir na ideia de que o actual Governo liderado por António Costa não é «um governo de coligação, não é um governo de esquerda ou de esquerdas». É, sim, um Governo do PS cujo programa acolhe questões constantes na Posição Conjunta do PS e do PCP sobre solução política e que, nesse sentido, está em condições de desenvolver uma política que permita uma solução duradoura na perspectiva da legislatura.

Fazendo uma retrospectiva do processo que desembocou na entrada em funções do Governo do PS, Jerónimo de Sousa lembrou que o PCP nunca andou atrás de lugares e que essa questão «nunca esteve em cima da mesa». O Partido bateu-se, sim, uma uma solução política e institucional que interrompesse o rumo para o abismo que PSD e CDS aceleraram e que desse resposta a alguns dos mais graves problemas com que os trabalhadores, o povo e o País se confrontam. Mas isto não significa, garantiu, que o PCP não esteja pronto para assumir todas as responsabilidades, incluindo governativas. Mas tal sucederá por decisão do povo e não de outros.

O PCP, assegurou o Secretário-geral, está «empenhado em construir e honrar a palavra dada» no que diz respeito à solução política encontrada com o PS, mas não lhe peçam para deixar de ser o que é. O compromisso do PCP é com os trabalhadores e o povo e isso esteve presente nas reuniões com o PS.

O dirigente do PCP guardou ainda algumas palavras para o PSD e CDS, que revelaram nas últimas semanas todo o seu «ódio» em relação aos comunistas. Esta atitude, afinal, acaba por desmentir teorias por eles próprios difundidas, de que «o PCP pouco conta, o PCP está à beira da morte, o PCP corre o risco de ficar residual». Tantas certidões de óbito passadas aos comunistas e, afinal, «este partido é tão importante que concentra o ódio e a raiva da direita portuguesa».

Propaganda gratuita

O Secretário-geral do Partido apelou ainda aos militantes e simpatizantes presentes para que se empenhem na batalha das eleições presidenciais, já marcadas para 24 de Janeiro. A candidatura de Edgar Silva, garantiu, é a que mais garantias dá de afirmar e projectar os valores de Abril e de cumprir a Constituição.

No que diz respeito a Marcelo Rebelo de Sousa, o dirigente do PCP considera-o o candidato da direita que, como tal, terá que ser derrotado. PSD e CDS apoiam-no nas eleições presidenciais porque pretendem recuperar aí o que perderam nas legislativas de 4 de Outubro. Comentando a entrevista televisiva do candidato da direita, Jerónimo de Sousa ironizou com a sua declaração de que prescindirá de cartazes, devido à situação económica do País: anda há anos a fazer propaganda gratuita nas televisões, portanto «não precisa de cartazes», realçou.

O Secretário-geral do Partido criticou igualmente o actual Presidente da República, acusando-o de se ter comportado como um filiado no PSD e não como Chefe de Estado, tendo inclusivamente «pisado o risco» em relação à Constituição. Não é disto que o povo português precisa, garantiu.



sábado, 12 de dezembro de 2015

Faleceu Maria Eugénia Cunhal


"A ideologia não é bom que venha pela cabeça. É bom que venha pelo coração, pelo afecto, e depois a cabeça arruma como é que esse afecto se concretiza. Acho eu que é assim, e que deve ser assim, para ser uma coisa verdadeiramente humana."

Eugénia Cunhal, sobre o Comunismo.


NOTA DO SECRETARIADO DO COMITÉ CENTRAL DO PCP

O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português informa, com profunda mágoa e tristeza, do falecimento, aos 88 anos, de Maria Eugénia Cunhal, militante comunista, com uma vida dedicada à luta contra o fascismo, pela liberdade, contra a exploração capitalista, pela democracia, pela paz, o socialismo e o comunismo.

Nascida a 17 de Janeiro de 1927 em Lisboa, foi professora de inglês, tradutora, jornalista e escritora, filha de Mercedes e Avelino Cunhal, e irmã de Álvaro Cunhal, desde sempre conviveu com a luta antifascista e com os ideais da liberdade e da democracia, cedo conheceu a realidade da repressão fascista, com apenas dez anos visita o seu irmão Álvaro Cunhal na prisão.

Maria Eugénia Cunhal foi presa pela PIDE com 18 anos, e foi várias vezes detida para interrogatórios, quando o seu irmão Álvaro Cunhal se encontrava na clandestinidade.

Quando questionada sobre quando abraçou o ideal comunista, respondeu “É difícil dizer. Porque, no fundo, acho que sempre fui comunista, desde que tenho cabeça para pensar. Mas muito cedo, a minha opção foi tomada muito cedo, sem dúvida nenhuma.”

Maria Eugénia Cunhal é autora das obras O Silêncio do Vidro (1962), a História de Um Condenado à Morte (1983), As Mãos e o Gesto (2000), Relva Verde Para Cláudio (2003) e Escrita de Esferográfica (2008).

Publicou entre 1947 e 1951, na revista Vértice, vários poemas com o pseudónimo de «Maria André».

Fez a primeira tradução portuguesa dos contos de Tchekov, Os Tzibukine (1963).

Actualmente estava organizada no Sector Intelectual-Artes e Letras da Organização Regional de Lisboa do PCP.

Modesta, discreta, dedicada, fraterna, Maria Eugénia Cunhal deixa-nos o seu exemplo de verticalidade e firmeza de carácter, o amor aos outros, o interesse pelo ser humano, contra a exploração, contra a desigualdade.

O Secretariado do Comité Central endereça aos seus filhos, netos e restante família, as suas sentidas condolências.

O corpo estará em câmara ardente na Sociedade de Instrução e Beneficência «A Voz do Operário» em Lisboa, a partir das 11 horas de sexta-feira, dia 11 de Dezembro.

O Funeral sairá às 11.00 horas de sábado, dia 12 de Dezembro, para o cemitério do Alto de São João e a cremação será as 12.00 horas.

10 Dezembro 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Declaração de joão Oliveira Sobre a indigitação de António Costa



Reagindo à decisão do Presidente da República de indigitar António Costa para formar governo, João Oliveira afirmou que a maioria formada na Assembleia da Republica pode contribuir para recuperar direitos dos trabalhadores e é esse o compromisso que assumimos.

Declaração de João Oliveira, Presidente do Grupo parlamentar do PCP, Lisboa

24 Novembro 2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O Partido Ecologista “Os Verdes” defende Linha do Leste até Elvas


“Os Verdes” apresentaram dia 13 de Novembro em Portalegre, em conferência de imprensa, um Projeto de Resolução que “Recomenda ao Governo que proceda à reposição do serviço público de transporte de passageiros, na Linha do Leste, em todo o seu percurso”, um documento que agora se divulga.

PROJETO DE RESOLUÇÃO

No dia 25 de Setembro de 2015, os comboios de passageiros regressaram à Linha do Leste, mas só às sextas-feiras e domingos, com uma oferta de horários reduzida a dois comboios por dia, um de ida e outro de volta, durante um período experimental de seis meses e apenas entre o Entroncamento e Portalegre!

Esta decisão, tomada em plena campanha eleitoral, pelo Governo PSD/CDS em agonia, ao pressentir que o seu fim tinha chegado, traduziu a procura desesperada de votos com uma medida que, de antemão, sabiam ir ao encontro de um grande desejo da população. Com o encerramento deste serviço, a mobilidade das populações do distrito de Portalegre ainda ficou mais afectada, criando problemas que se reflectiram também em diversas instituições, como foi o caso do Instituto Politécnico de Portalegre, para o qual o comboio sempre representou um importante meio de transporte dos alunos.

Este regresso, se bem que parcial e experimental, do serviço de passageiros à Linha do Leste, não pode agora voltar atrás. Quase quatro anos depois de ter sido encerrado (dia 1 de Janeiro de 2012), pelo Governo PSD/CDS; a pretexto da procura reduzida de passageiros e dos ditos prejuízos do serviço, argumentos similares aos que foram utilizados para encerrar um conjunto de outras linhas e ramais, pelo país fora, desmembrando a rede ferroviária nacional; é chegada a altura de trazer de volta o comboio roubado às populações e ao distrito de Portalegre.

Nunca será demais relembrar que o encerramento do comboio de passageiro, levou Portalegre, durante estes anos, a ser o único distrito do país, sem uma única estação onde um passageiro pudesse apanhar um comboio! Foram medidas como estas que contribuíram para que Portalegre seja, actualmente, o distrito com menos população do país.

Numa altura de crise económica, social e ambiental profunda, a aposta nos transportes públicos, nomeadamente o transporte ferroviário, deve ser assumida como um factor estruturante do desenvolvimento e de ordenamento do território, garantindo uma melhor e maior mobilidade das pessoas e bens, no quadro de uma articulação desejável e necessária com outros meios de transporte.

Tal prioridade terá ainda efeitos positivos na criação de emprego, na redução das assimetrias regionais, na mitigação do despovoamento e do isolamento, na promoção de um desenvolvimento mais harmonioso e equilibrado, sustentado num melhor ordenamento do território e na garantia de uma maior justiça social e coesão territorial.

Portugal necessita urgentemente de mudar de paradigma, adoptando uma estratégia de desenvolvimento que alivie a dependência externa do país ao nível energético e que reduza as emissões de gases com efeitos de estufa, respondendo às necessidades globais com um menor consumo de combustíveis fósseis.

É por todas estas razões que se impõe que a reposição da circulação do serviço de passageiros na Linha do Leste tenha vindo para ficar e passe a garantir efectivamente, num futuro breve, as reais necessidades das populações, do distrito de Portalegre e do Alentejo.

Não podemos também descurar o facto da Linha do Leste representar uma linha com vocação de ligação inter-fronteiriça, papel que desempenhou durante décadas, dando um contributo inegável na ligação de Portugal a Espanha e que a sua exploração, tendo em conta esta perspectiva, é um contributo importante em termos de sustentabilidade económica do serviço.

Tendo ainda em conta que pouco tempo antes do encerramento do serviço de passageiros nesta linha, foram feitos investimentos de melhoramento, e que a linha continuou a prestar serviço a nível de mercadorias, estão criadas as condições para que a retoma plena do serviço de passageiros possa ser feita sem grandes investimentos prévios.

Assim sendo, o Grupo Parlamentar Os Verdes propõe à Assembleia da República que delibere, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, recomendar ao Governo que:

1º Mantenha a circulação de passageiros na Linha do Leste, mesmo que parcial, até que seja encontrada uma solução definitiva para o seu funcionamento em termo de serviço de passageiros, com horários adequados às necessidades das populações, em todo o seu percurso, repondo a ligação a Espanha;

2º Apresente até ao fim do prazo, dado como experimental (25 de Março de 2016), à Assembleia de República, um diagnóstico em relação a situação da Linha do Leste que inclua: as medidas de melhoramento da infraestrutura ferroviária que faltam tomar, na sequência da paragem da intervenção de melhoramento da Linha em 2011; medidas de melhoramento de estações e apeadeiros; custos respectivos; calendário das intervenções a realizar; assim como uma proposta de prazos para repor o serviço de passageiros a funcionar, numa óptica de serviço público, em todo percurso da Linha.

Assembleia da República, Palácio de S. Bento, 13 de Novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

1979 - 36º Aniversário da JCP - 2015



A Juventude Comunista Portuguesa celebra hoje (10 de Novembro de 2015) o seu 36.º aniversário.

Hoje, como antes, a juventude não se resigna e são muitas as batalhas que travamos: em defesa da escola pública, gratuita, democrática e de qualidade; em defesa da universalidade do acesso ao ensino superior; contra a precariedade, os baixos salários, o desemprego e a emigração forçada; pelos valores e direitos que a revolução de Abril consagrou, pelo direito a sermos felizes no nosso país!

Apesar dos muitos obstáculos que enfrentamos, estes 36 anos de intervenção e a capacidade transformadora da luta dão-nos confiança e mostram que é possível uma sociedade mais justa e fraterna e um mundo de paz e solidariedade entre os povos, onde não haja lugar à exploração do Homem pelo Homem e em que seja possível a plena concretização dos direitos e aspirações juvenis.

Viva a luta da juventude portuguesa! Viva a JCP!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

C4 ÁLVARO CUNHAL (10.11.1913 - 13.06.2005)



Hoje fazia anos o Camarada Álvaro Cunhal.

Os C4 formaram-se no final de 2007 com o propósito de homenagear este grande homem, comunista, hoje voltamos a afirmar, Álvaro Cunhal era um dos Imprescindíveis.

«A questão que se nos coloca não é a de defendermos Álvaro Cunhal: a questão que se nos coloca é a de nos defendermos com Álvaro Cunhal – que o mesmo é dizer, defender o Partido»(Avante!)

C4
Nuno - Guitarra,
Miguel - Baixo e 2ª Voz,
Luís - Guitarra,
Paulitus - Voz,
Rui Skinner - Bateria


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sobre a reunião do Comité Central do PCP - Apoio Parlamentar ao PS e Presidenciais 2016



As eleições legislativas confirmaram o que há muito os trabalhadores e o povo vinham afirmando com a sua luta – a derrota do PSD/CDS e da sua política. A nova relação de forças existente na Assembleia da República comporta potencialidades para dar resposta aos mais urgentes problemas, que afectam os trabalhadores e as populações, que não podem ser desperdiçadas.

Neste último mês, assistimos ao desenvolvimento de uma brutal ofensiva ideológica em torno dos resultados eleitorais. Uma acção concertada na qual se inclui a decisão do Presidente da República de indigitação de Passos Coelho e a sua deplorável comunicação ao País, cujo conteúdo é de uma assinalável gravidade, pelo que contém de assumido confronto com a Constituição da República Portuguesa.

O Comité Central do PCP não reconhece a Cavaco Silva nem legitimidade política nem dimensão democrática para tecer considerações sobre o papel e o percurso do PCP enquanto Partido incontornável da democracia portuguesa.

Não há manobras que possam apagar o comprometimento do Presidente da República e o seu apoio a um governo e a uma política que tanto rasto de destruição tem deixado no País.
Um rasto de destruição cujas consequências se tornam mais evidentes com a realidade económica e social em confronto com a ilusão, mentira, propaganda e demagogia levada a cabo pelo governo, bem patente no enorme embuste da prometida devolução de 35,3% da sobretaxa do IRS a poucos dias do acto eleitoral.

Uma realidade social e económica que é vontade de PSD e CDS manter, como fica bem claro pelo conteúdo do Programa de governo entregue no passado dia 6 de Novembro.

Ignorando os graves problemas estruturais do País que persistem, insistindo na ideia falsa de que as suas políticas conduziram a um caminho de recuperação económica, repetindo proclamações vazias quanto à resolução de problemas sociais como o desemprego ou a pobreza e procurando iludir as crescentes dificuldades que atingem os trabalhadores e o povo, o que o governo PSD/CDS apresenta é a perspectiva de continuidade e intensificação da política com que agravou a exploração e o empobrecimento, aprofundou as injustiças e desigualdades e impôs a degradação do regime democrático.

O Programa do Governo confirma as muito fortes razões para que o governo PSD/CDS não entre em funções.

Assim, reafirma-se a decisão do PCP de apresentar uma moção de rejeição do Programa do Governo PSD/CDS.

Face à derrota da coligação PSD/CDS nas eleições, o PCP tomou a iniciativa e apontou a necessidade de se extraírem consequências políticas e institucionais dos resultados eleitorais de uma derrota que não era apenas de um governo, mas também da sua política. Resultados que expressavam claramente uma exigência de mudança.

Foi a essa exigência de mudança da vida política nacional que o PCP respondeu com a sua iniciativa.

A nova realidade política e instituicional decorrente das eleições colocou, e coloca, a exigência e a responsabilidade de assegurar a interrupção do rumo prosseguido pelo anterior governo.

É esta responsabilidade que se impõe concretizar e que tem levado a que da parte do PCP não se poupassem esforços para, respondendo aos interesses dos trabalhadores e do povo e honrando os seus compromissos de trabalhar e lutar para lhe dar resposta, assegurar as respectivas condições políticas e institucionais.

É na concretização desses objectivos que, de forma séria e empenhada, o PCP tem estado e está, em coerência com a sua posição no seguimento das eleições.

A abordagem e a avaliação recíproca entre o PS e o PCP permitiu identificar um conjunto de matérias onde é possível assegurar uma acção convergente para responder a alguns dos problemas mais imediatos dos trabalhadores e do povo português. Está aberta a possibilidade real de, entre outros, dar passos na devolução de salários e rendimentos, de repor os complementos de reforma dos trabalhadores do sector empresarial do Estado, de valorizar salários e travar a degradação continuada das pensões, de restituir parte das prestações sociais sujeitas à condição de recursos, de repor os feriados retirados, de garantir melhores condições de acesso aos direitos à saúde e à educação, de fazer reverter os processo de concessão e privatização de empresas de transportes terrestres.

Nada pode iludir que existe na Assembleia da República uma base institucional que permitirá ir tão longe quanto for a disposição de cada força política que a compõe para abrir o caminho que responda às aspirações e direitos dos trabalhadores e do povo, e que nada obsta à formação de um governo de iniciativa do PS.

O PCP reafirma que não há nenhuma razão política ou institucional que possa ser invocada pelo Presidente da República para questionar essa solução governativa.

O Comité Central confirmou os termos da “Posição Conjunta do PS e do PCP sobre a solução política”, enviada ao PS e que vindo a ser igualmente aprovada pelo PS, terá amanhã, em termos a definir comummente, a sua formalização e apresentação.

Estão assim preenchidas, pela parte do PCP, as condições que asseguram a derrota do governo PSD/CDS na próxima terça-feira e possibilitam a formação de um governo da iniciativa do PS.

Reafirmamos agora, e em definitivo, o que temos sublinhado: há na Assembleia da República uma maioria de deputados que é condição bastante para o PS formar governo, apresentar o seu programa, entrar em funções e adoptar uma política que assegure uma solução duradoura na perspectiva da legislatura.

Entretanto, os trabalhadores e o povo podem contar com o que PCP assumiu perante eles e o País: tomaremos a iniciativa e não faltaremos com o apoio a todas as medidas que correspondam aos seus interesses, à elevação dos seus rendimentos e à reposição dos seus direitos. É esse o compromisso de sempre que o PCP renova, com a segura garantia do seu empenho em, sem procurar impor o seu programa mas também sem prescindir dele e da sua independência ideológica e política, contribuir para assegurar para o País um rumo de desenvolvimento económico, progresso social e independência nacional.

A possibilidade agora aberta, que não deve ser desperdiçada e que tudo faremos para que se confirme, não só não dispensa como confirma o indispensável objectivo de ruptura com a política de direita e a concretização de uma política patriótica e de esquerda.

É este objectivo que os trabalhadores e o povo, os democratas e patriotas, todos quanto querem assegurar o direito a um Portugal com futuro continuarão a tomar em mãos com a sua intervenção e a sua luta.

Intervenção e luta dos trabalhadores e do povo cuja importância o Comité Central do PCP salienta. No tempo próximo assume particular relevo a concentração convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 10 de Novembro junto à Assembleia da República visando consumar a derrota da coligação PSD/CDS, reclamar respostas para as reivindicações dos trabalhadores e afirmar a necessidade de uma política que promova o desenvolvimento económico ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.

Por fim, o Comité Central do PCP sublinha a inegável importância das Eleições Presidenciais no quadro da actual situação do País.

O quadro de candidaturas já hoje conhecido e o desenvolvimento da pré-campanha confirma a justeza da decisão do PCP de apresentar a candidatura de Edgar Silva, comprova a distinta natureza e posicionamento desta e mostra com clareza o seu papel essencial e insubstituível nesta batalha política.

Uma candidatura verdadeiramente coerente e combativa, comprometida com os interesses dos trabalhadores e do povo, vinculada aos valores de Abril e à Constituição da República.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Biografia de Edgar Silva



Edgar Freitas Gomes Silva

Natural do Funchal onde nasceu em 25 de Setembro de 1962

Licenciado em teologia pela Universidade Católica Portuguesa

Exerceu as funções de Padre católico.

Foi responsável por diversos projectos como o “Arco”, na Madeira, e por iniciativas sociais e de desenvolvimento local em bairros marcados pelos problemas da ultra- periferia social.

Da obra publicada contam-se livros sobre questões de desenvolvimento humano e social como “Instrangeiros na Madeira” (2005), “Madeira-Tempo Perdido (2007), “Os bichos da corte da ogre usam máscaras de riso” (2010), “Pontes de Mudança – Sociedades Sustentáveis e Solidárias (2011).

Foi membro fundador do MAC – Movimento de Apoio à Criança e da Escola Aberta, integrou movimentos de apoio às crianças de rua, entre 1987 e 1992.

Foi professor na Universidade Católica do Funchal entre 1987 e 1992.

Foi Assistente Nacional do Movimento Católico de Estudantes (MEC), entre 1992 e 1995.

Deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira desde 1996. Foi membro da Assembleia Municipal do Funchal e da Assembleia de Freguesia de Santo António.

Membro do PCP desde 1998. Membro do Comité Central desde o XVI Congresso.

É responsável pela Organização do PCP na Região Autónoma da Madeira.

sábado, 17 de outubro de 2015

Comunicado da DORPOR sobre as Eleições Legislativas



Comunicado

CONFIANÇA NA LUTA QUE CONTINUA

A Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP reuniu e analisou os resultados das eleições legislativas e as tarefas imediatas do Partido no distrito.

As eleições do passado dia 4 de Outubro, demostraram que uma maioria alargada de eleitores quer romper com o declínio para o qual o País foi arrastado nos últimos 40 anos, no plano social, político e económico, pelos sucessivos governos do PS/PSD/CDS-PP.

Num quadro de intensa campanha ideológica, de condicionamento eleitoral e discriminação mediática, a DORPOR do PCP saúda o progresso eleitoral da CDU a nível nacional, com mais votos, mais deputados e mais percentagem, e a derrota imposta à coligação PSD/CDS com a perda da sua maioria absoluta e da legitimidade politica para formar governo. No Distrito de Portalegre num quadro de intenso despovoamento, com menos 5255 eleitores efectivos, a CDU aumentou de percentagem em 5 concelhos, e em termos absolutos em 4 concelhos. Saúda-se a vitória da CDU no concelho de Avis com mais de 40% dos votos. A coligação de direita (PSD/CDS) no Distrito não conseguiu sequer atingir a votação do PSD em 2011, sofrendo uma pesada derrota perdendo cerca de 10.000 votos e cerca de 15% do seu eleitorado.

A DORPOR do PCP saúda os candidatos, as centenas de activistas, os militantes do PCP e do Partido Ecologista os Verdes, e a juventude CDU que com dedicação se empenharam nas diversas acções da campanha eleitoral, e cuja acção e intervenção contribuíram para o esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e do povo do distrito.

A DORPOR do PCP saúda a decisão do Comité Central, que no respeito pelas decisões do XIX Congresso decidiu apresentar a candidatura do camarada Edgar Silva à eleição para a Presidência da República, a qual se afirma comprometida com os interesses dos trabalhadores e do povo, vincada pelos valores de Abril, apelando desde já ao empenhamento das organizações, na acção, no esclarecimento e na mobilização para esta batalha eleitoral.

A DORPOR DO PCP no quadro da campanha ”Mais organização, mais intervenção, maior influencia - um PCP mais forte” a desenvolver até final do ano de 2016, definiu como linha de trabalho a aprofundar nas organizações, o reforço da organização e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho, no recrutamento e integração de novos militantes, no trabalho junto dos reformados e pensionistas, juventude e outros setores, no reforço dos meios financeiros do Partido, na finalização da acção de contactos. A DORPOR decidiu ainda, realizar um almoço comemorativo do 98º Aniversário da Revolução de Outubro, dia 7 de Novembro.

A DORPOR do PCP apela ainda, às organizações do Partido, para que tomem as medidas necessárias para prosseguir e ampliar até Abril de 2016 a campanha em curso “Mais Espaço. Mais Festa. Futuro de Abril” para a compra da Quinta do Cabo, espaço a ser integrado já na 40ª edição da Festa do Avante a realizar no próximo ano, nos dias 2,3 e 4 de Setembro.

Portalegre, 14 de Outubro de 2015

A Direcção Regional de Portalegre do PCP

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Apresentação nacional da candidatura de Edgar Silva às Presidenciais 2016



Apresentação da Declaração de Candidatura de Edgar Silva à Presidência da República.

Às 17h30 na Sala Europa do Hotel Altis (Rua Castilho, 11), em Lisboa.

sábado, 10 de outubro de 2015

Che Guevara - Assassinado há 48 anos




Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de Junho de 1928, em Rosário, importante cidade industrial da Argentina.

Em 9 de Outubro de 1967, el "Che"foi assassinado na Bolívia

Há 48 anos, assassinaram o grande revolucionário. Mas ele continua no coração de largas centenas de milhões de seres humanos.

"Há 48 anos o Che morreu na Bolívia, depois de levantar a bandeira da revolução e da luta armada na época das parvoíces da coexistência pacífica e da via pacífica para o socialismo. As balas da CIA que o mataram são de longe a melhor prova da validade de tais ideias."

Os restos mortais de Guevara, depois de ficarem 30 anos enterrados num cemitério clandestino na Bolívia, foram identificados e exumados em Julho de 1997. Atualmente, eles se encontram enterrados n Mausoléu Ernesto Che Guevara, na cidade de Santa Clara, em Cuba.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Sobre os resultados eleitorais de 2015 - Nacional


A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID e independentes, a juventude CDU, que com a sua generosa dedicação e com a sua intervenção insubstituível contribuíram para esclarecer, mobilizar e fazer crescer uma sólida confiança de que é possível uma vida melhor e mais digna.

O resultado obtido pela CDU confirma a sua expressão política conquistada ao longo dos últimos actos eleitorais e aponta para um progresso da sua votação que, um resultado tão mais importante, quanto mais exigente se apresenta a intervenção que, quer no plano parlamentar quer no plano da luta, o futuro próximo inscreverá na vida política e social do país.

Um resultado que dá expressão à corrente dos que reconhecem na CDU razão, seriedade e um papel insubstituível na defesa dos seus direitos, e que confirma o valor da força mais combativa e necessária à defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, e confirma a determinação e coerência da CDU nos combates contra as injustiças e na luta por uma vida melhor que em breve a evolução da vida política exigirá.

Não é possível deixar de assinalar que este resultado foi construído sob uma intensa campanha ideológica e de condicionamento eleitoral, de chantagem e medo.

Um resultado cuja leitura não pode ser feita à margem de um ostensivo e até afrontoso quadro de tratamento desigual.

A CDU fez uma notável campanha de esclarecimento e mobilização, com uma grande participação popular que se projecta para além das eleições. Uma campanha baseada na verdade, no trabalho, na honestidade, na competência, na seriedade, que são valores que assumimos e não abandonamos. Como repetidamente afirmámos, os deputados eleitos pela CDU, haja o que houver, venha o que vier, vão contar sempre para a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.

O resultado do PSD/CDS, independentemente da condição de coligação mais votada, expressa uma clara condenação à política prosseguida nos últimos quatro anos pelo seu governo.

De facto, a votação agora obtida, traduzida numa enorme perda de votos, na perda de pontos percentuais e deputados, é inseparável da luta e combate que os trabalhadores, o povo e a CDU travaram contra a política de declínio económico e retrocesso social de PSD e CDS.

A ilação mais importante dos resultados e do novo quadro político é a da confirmada derrota dos projectos de PSD e CDS para poderem prosseguir a sua acção de destruição de direitos, de assalto aos rendimentos dos trabalhadores e do povo, de subordinação e dependência nacionais.

Os resultados eleitorais confirmam uma grande derrota do PSD e CDS, que perdem a maioria e são fortemente castigados pelo povo português. Seria intolerável que o Presidente da República quisesse, contra a vontade do povo português dar-lhes a possibilidade de continuar no Governo. O PCP e Os Verdes pela sua parte rejeitarão na Assembleia da República qualquer tentativa nesse sentido. Essa pretensão será derrotada, a menos que o PS a viabilize.

PS que, apesar da progressão eleitoral, obtém uma votação que se traduz num resultado que não é dos seus mais expressivos.

Temos pela frente tempos de exigência. Mas são também tempos de confiança. Tempos de confiança na luta e na resistência de muitos milhões de portugueses.

Confiança de que nessa luta contarão com a presença, a coerência e combatividade dos deputados do PCP e do PEV.

Honrando os nossos compromissos, assumimos desde já a apresentação, no início dos trabalhos parlamentares, de um conjunto de iniciativas legislativas com vista à recuperação e devolução dos rendimentos e direitos roubados nos últimos anos.

- Valorização dos salários, designadamente o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros em 2016, e do valor real das pensões de reforma;

- combate à precariedade, designadamente com alterações à legislação laboral e a aprovação de um Plano Nacional de Combate à Precariedade e a valorização da contratação colectiva;

- reposição dos salários, pensões, feriados e outros direitos cortados, designadamente os complementos de reforma;

- reforço e diversificação do financiamento da Segurança Social e reposição dos apoios sociais, designadamente no abono de família, subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego;

- pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde e do acesso à saúde com a contratação de médicos, enfermeiros e outros profissionais, reposição do transporte de doentes não urgentes e abolição das taxas moderadoras;

- uma política fiscal justa que tribute fortemente os grupos económicos e financeiros e alivie os impostos sobre os trabalhadores, os MPME’s e o povo;

- revogação da recente alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.

Com consciência das dificuldades e perigos que ameaçam o futuro próximo, quer porque a situação do país apresenta sérios e acumulados problemas, quer porque a intenção da política de direita é de carregar sempre sobre as condições de vida, a CDU reafirma a convicção de que a política patriótica e de esquerda que propomos para enfrentar e vencer os problemas nacionais, emergirá nos próximos tempos como a única saída e a única resposta para travar o caminho de declínio e empobrecimento a que a política de direita - seja quais forem as arrumações que se vierem a revelar nos próximos dias – quer conduzir o país.

Como antes dissemos, hoje reafirmamos: É a CDU, com a força do povo que ela representa, que o povo português encontrará, como antes encontrou, em todos os dias e em todos os locais, no combate às injustiças e na luta por uma vida melhor.

A CDU saúda todos aqueles que lhe confiaram o seu apoio e o seu voto, e em particular os muitos milhares que o fizeram pela primeira vez, reafirmando-lhe o seu mais firme compromisso de que, na sua acção, encontrarão uma força que não apenas honrará integralmente a sua palavra como corresponderá às suas mais legítimas aspirações. Um apoio e confiança que constitui sólido factor de ânimo para a luta de todos os dias, e que amanhã prosseguirá, pela conquista de uma nova política, patriótica e de esquerda, pela defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, pela afirmação de Portugal enquanto nação soberana e independente.

Intervenção de Jerónimo de Sousa

Lisboa 4 de Outubro de 2015

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CDU contacta com trabalhadores em Campo Maior, na Hutchison, Tecnidelta e estaleiros da Câmara Municipal







Uma delegação da CDU, na qual se incluia, Joel Moriano, candidato da CDU natural de Campo Maior, contactou trabalhadores nas principais empresas e locais de trabalho do concelho, Hutchison, Tecnidelta e estaleiros da Câmara Municipal. A CDU avança com toda a confiança!




terça-feira, 22 de setembro de 2015

CDU arranca com «chave de ouro»



Uma enchente, com o Coliseu à pinha, em ambiente de festa e alegria - e onde sobretudo irradiou uma contagiante confiança -, marcou o arranque oficial da campanha da CDU no distrito de Lisboa.

Depois de nas últimas semanas ter desenvolvido uma campanha de esclarecimento e mobilização que privilegiou, nas suas mais variadas formas, o contacto directo com as pessoas - traço distintivo que se manterá até ao final -, a CDU arranca assim em máxima força para esta nova fase da pugna eleitoral, com renovadas razões para acreditar no cumprimento dos objectivos a que se propôs e que animam os seus activistas e simpatizantes, disputando, palmo a palmo, cada voto, cada deputado.

Grande arruada CDU no Porto - 20 de Setembro de 2015

Depois da magnífica arruada realizada no Porto na véspera, sábado, com milhares de activistas, fechando assim a pré-campanha com «chave de ouro», foi também «com chave de ouro que a CDU abriu oficialmente a sua campanha eleitoral», como bem observou Graciete Cruz, que presidiu ao período dedicado às intervenções políticas, sucedendo nessa tarefa à actriz Luísa Ortigoso. Sobre esta - a quem coubera fazer as honras da casa na fase inicial do comício, apresentando o momento cultural preenchido com a boa música popular da «Ronda dos Quatro Caminhos» -, disse Graciete Cruz, membro do CC e da Comissão Executiva da CGTP-IN, ser «um exemplo das muitas mulheres que não tendo filiação partidária tomam contudo partido e confiam o seu voto à CDU».

Não há impossíveis

Tomam partido contra o «discurso do medo» do que têm medo de que a mudança seja possível», acreditando, como diz Bertoldt Brecht, no poema que Luísa Ortigoso recitou, sob forte aplauso dos presentes, que «nada é impossível de mudar».

No fundo, acreditar que «é possível e está ao nosso alcance uma real alternativa sustentada numa política patriótica e de esquerda capaz de assegurar a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo e defender os interesses, a soberania e a independência de Portugal», como afirmou o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, último orador do comício.

Sentimento este de enorme confiança que foi de resto a tónica dominante durante as mais de duas horas e meia desta grandiosa jornada de esclarecimento e mobilização na histórica sala da capital, «uma sala emblemática», nas palavras do violinista da «Ronda dos Quatro Caminhos», numa alusão aos cantos livres que nela se realizaram, antes e depois do 25 de Abril.

Desfile grandioso

O mesmo entusiasmo e confiança que marcara já o desfile de activistas e simpatizantes da CDU que, partindo da Praça da Figueira, entrou pelo Rossio e desaguou na Rua das Portas de Santo Antão, percorrendo-a até à entrada do Coliseu. Erguendo bandeiras vermelhas, verdes, amarelas, brancas, com os símbolos dos partidos que integram a Coligação, num ondular permanente, centenas e centenas de pessoas desfilaram nesta tarde quente de domingo, numa impressionante demonstração de apoio à CDU.

Com os candidatos pelo círculo de Lisboa à cabeça, segurando uma larga faixa onde se lia «Com a força do povo, construir soluções para o País», seguia-se no desfile a juventude - e com presença muito destacada quer pelo seu elevado número quer pela sua forma combativa e entusiástica -, com um grande pano que dizia «Que seja agora. Queremos o que é nosso», distribuindo-se, mais atrás, outras formas organizadas de participação concelhia, entre as quais distinguimos uma faixa que tinha inscrito «Amadora, Município de Abril, exige: trabalho com direitos; mais centros de saúde, habitação digna».

Combatividade

«CDU avança com toda a confiança», «Agora e sempre juventude está presente», «É vergonha nacional, desemprego em Portugal», Abril de novo, com a força do povo», «É preciso, é urgente uma política diferente», foram algumas das palavras de ordem que ecoaram ao longo do percurso, gritadas em uníssono, por gente de todas as idades, homens, mulheres e jovens, na Baixa lisboeta, perante o ar curioso e nalguns casos incrédulo de turistas estrangeiros, muitos deles registando o momento pela câmara do telemóvel.

E foi assim até ao Coliseu onde, por volta das 16 horas, após a chegada calorosamente saudada de Jerónimo de Sousa, entre um agitado mar de bandeiras e gritos de «CDU», foi dado início à sessão com o já referido momento cultural, num palco que tinha em fundo um pano gigante onde sobressaía a letras garrafais a frase «Soluções para um Portugal com futuro».

Juventude presente

Depois de Graciete Cruz ter chamado para a mesa do comício os candidatos da CDU, membros da DORL e da Comissão Política do CC do PCP, João Corregedor da Fonseca, da Intervenção Democrática, Heloísa Apolónia, do PEV, e Jerónimo de Sousa, foi dada a palavra a Alma Rivera, dirigente da JCP.

Alma Rivera - JCP

Lembrando que os jovens em Portugal não têm assistido a outra coisa que não seja «políticas que prejudicam a sua vida e a dos seus pais e avós, sempre pelas mãos dos mesmos», a jovem comunistas referiu que PS, PSD e CDS-PP «carregam às suas costas o trabalho temporário, os contratos a prazo, recibos verdes, as propinas, o RJIES e o Processo de Bolonha, o Estatuto do Aluno», sendo ainda responsáveis pela «emigração de 500 mil portugueses, o roubo nos salários, o corte no financiamento no ensino secundário e superior, como nas bolsas de estudo».

Daí considerar que as «cartas estão na mesa», que importa lembrar que todas as medidas lesivas da juventude tiveram o combate da CDU, pelo que «não há que enganar» e é na coligação de comunistas, ecologistas e outros democratas que está o «voto que dá garantias, não cai em saco roto e dá mais força aos interesses juvenis».


Corregedor da Fonseca - ID

Omissões do PS

Chamado a intervir foi depois João Corregedor da Fonseca, presidente da Comissão Directiva da ID, que alertou para os «níveis ainda mais dramáticos e insustentáveis» que representaria as propostas da maioria PSD/CDS-PP e do PS, caso viessem a vingar, pondo em evidência o quanto separa tais propostas da «solidez das posições assumidas pela CDU» e da sua consequente «defesa dos valores de Abril, defesa dos trabalhadores e das classes mais desprotegidas», sempre em sintonia com as «legítimas aspirações das massas populares».

Acusou a coligação PSD/CDS-PP de subordinar Portugal a «uma crescente e mui perigosa perda de soberania, perda de independência», criticando o PS, por outro lado, pelos seus «continuados compromissos com o FMI, com o BCE, União Europeia e Alemanha, que tão lamentáveis consequências originaram». Sem a dura crítica do dirigente da ID não passou ainda o facto de o PS não dizer uma palavra no seu programa eleitoral sobre questões estruturantes para o País, como o Tratado Orçamental, a renegociação da dívida ou o controlo público de sectores primordiais, como a banca.

Heloísa Apolónioa - PEV

Massacrar o povo

Também Heloísa Apolónia, do PEV, optou por iniciar a sua intervenção estabelecendo a diferenciação entre as forças políticas concorrentes às eleições, salientando que enquanto a CDU exerce todos os mandatos estabelecendo uma «relação estreita e muito directa» com as pessoas, as associações, os movimentos, as populações - «não nos lembramos deles só quando há eleições», sublinhou -, o PSD e o CDS «voltaram as costas às populações durante todo o mandato, e nunca hesitaram em massacrar o povo».

E acusou aqueles partidos de terem um «pacto não com o povo mas sim com Bruxelas, com a Alemanha e com o grande poder económico e financeiro», razão pela qual, sustentou, é que «nunca faltou dinheiro para os bancos» e «privatizaram tudo o que puderam».

«É por isso que quando têm que optar pelo benefício ambiental ou pelo serviço ao grande poder económico, não hesitam e traem o povo», acusou, exemplificando com a opção pelos «organismos geneticamente modificados em prejuízo da agricultura familiar», ou a «liberalização do eucalipto em favor das celuloses».

«Têm um longo historial de mentiras e por isso não merecem confiança», concluiu a dirigente do PEV, contrapondo-o ao «historial de verdade» da CDU.

Jerónimo de Sousa - PCP

A força do povo

Jerónimo de Sousa, cuja intervenção na íntegra se publica nesta página, voltou a lembrar o que está em jogo nestas eleições - prosseguir este rumo de desastre ou romper e abrir caminho à concretização de uma política patriótica e de esquerda -, recordando o imenso capital de trabalho, propostas e combate à política de direita levado a cabo pelos deputados comunistas e ecologistas na AR.

Identificando os principais traços que caracterizaram e envolveram a acção na CDU nesta pré-campanha, sublinhou o reconhecimento de que é nela que reside «essa imensa força - a força do povo - , a força com que os trabalhadores e o povo sabem contar para defender os seus direitos» e para «desbravar o caminho a uma política alternativa».

O reconhecimento naqueles que «não desertam nas horas difíceis», que «têm soluções para o País», dos que afirmam a «defesa dos interesses nacionais perante a submissão», dos que «defendem sem ambiguidades a devolução dos salários e das pensões roubadas», dos que se batem peloa aumento dos salários e do salário mínimo nacional para 600 euros», que defendem uma «política fiscal que desagrave os impostos sobre os trabalhadores e o povo e tribute o grande capital e fortunas».

Gente séria

Depois de detalhar as razões e atributos que levam a que bem se possa dizer que «a CDU é gente séria» - desde a forma como honra a palavra e cumpre o que diz à «coerência e coragem» na resistência e combate à «política de destruição das condições de vida», passando pela forma como «leva a sério os problemas dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, e dos jovens» ou como dá «resposta aos problemas nacionais» e não desiste de «lutar pelo direito inalienável do País a afirmar-se como nação soberana -, o líder comunista demonstrou como «no essencial» há uma «identidade das políticas» daqueles que têm governado o País (PS, PSD e CDS-PP), apesar do «esforço em contrário da nada inocente campanha de bipolarização política que está em marcha a coberto dessa mistificação da eleição para primeiro-ministro».

E depois de considerar que, «digam o que disserem», todos eles têm responsabilidades pelas «feridas sociais que abriram na sociedade portuguesa», pelo «trágico programa de saque, exploração e empobrecimento», pela «dívida insustentável e um serviço da dívida sufocante», Jerónimo de Sousa advertiu para a tentativa que também todos eles têm em curso de «pôr o conta-quilómetros a zero», classificando-a como o «maior embuste» lançado por aqueles partidos na pré-campanha eleitoral.

E mostrado que foi por si os pontos comuns existentes nos programas da maioria PSD/CDS e do PS, Jerónimo de Sousa defendeu por isso a insuficiência de «mudar de governo», asseverando que «é preciso também mudar de política».

A alternativa

Trata-se, explicou, de «romper com a política de direita e afirmar e concretizar uma política alternativa», «uma política não só indispensável e inadiável, como possível e realizável», que, entre outros vectores, passa por uma aposta decisiva no crescimento económico tendo como motor a produção nacional, afirme o desenvolvimento soberano do País, proceda à renegociação da dívida, valoriza o trabalho e os trabalhadores, assegure uma política fiscal justa, afirme o papel do Estado na economia, garanta o bem-estar e a qualidade de vida, os direitos à Saúde, à Segurança Social, ao Ensino, combata a corrupção e respeite e cumpra a Constituição.

Daí o apelo ao envolvimento de todos na campanha da CDU, para dar força a esta, com a certeza de que com essa força, «com a força do povo, é possível um Portugal com futuro, numa Europa dos trabalhadores e dos povos».

sábado, 19 de setembro de 2015

MANIFESTO ELEITORAL DO PEV



A Alternativa Ecologista é na CDU

As pessoas já não aguentam

É preciso pôr fim ao empobrecimento do país e dos portugueses

Há Soluções.
Há Respostas.
Juntos Conseguimos!

As eleições legislativas deste ano podem e devem representar um verdadeiro marco na democracia do país. São a oportunidade para pôr um fim aos processos de austeridade e de destruição da economia portuguesa, redinamizar a produção nacional, restituir direitos roubados e recomeçar um processo de reconquista da nossa soberania e da nossa democracia.

Os Verdes sempre defenderam que o programa da Troika, assinado conjuntamente pelo PS, PSD e CDS em 2011, não ia ser a solução para a dívida e que apenas traria um agravamento da situação, tal como se tem vindo a verificar – a dívida pública subiu dos 94% para cerca de 130%, de 2011 a 2014, e o país paga à volta 8 mil milhões de euros todos os anos em juros da dívida.

Sempre alertámos para o facto de o Governo mentir às pessoas. Antes de chegar ao Governo, o PSD afirmou que não ia cortar salários, nem aumentar impostos. Com base nestas falsidades, obteve maioria relativa nas eleições legislativas de 2011 e, para garantir a maioria absoluta na Assembleia da República, formou uma coligação pós-eleitoral com o CDS-PP.

Assim que chegaram ao Governo, estes partidos cortaram salários e pensões, suspenderam os subsídios de férias e de natal, agravaram os impostos e reduziram os apoios sociais. Prosseguiram e intensificaram o caminho de empobrecimento do povo e de definhamento da economia, já iniciado pelo PS. Ao mesmo tempo que empurravam o país para baixo, tapavam os buracos do sistema financeiro e alimentavam o grande poder económico.

Anunciavam as medidas de empobrecimento como transitórias, mas a verdade é que o programa da Troika chegou ao fim e o Governo manteve-as e já anunciou prolongá-las até 2019.

Por tudo isto, podemos dizer que o povo português foi enganado!

Entretanto, aproximam-se novas eleições legislativas e o Governo PSD/CDS encetou mais uma campanha de propaganda, novamente baseada em ilusões e mentiras, designadamente dizendo que a emigração não aumentou, quando saíram cerca de 300 mil pessoas do país; afirmando que não aumentou o IVA, quando toda a gente sabe que o IVA da restauração passou de 13% para 23% e o da eletricidade de 6% para 23%; garantindo que não cortou apoios sociais quando, apesar do alargamento da pobreza, reduziram substancialmente o universo de pessoas com acesso a esses apoios.

Esta situação é grave. O país já não aguenta. É preciso dizer basta!

Há cerca de 40 anos que Portugal vive nas mãos da alternância governativa entre PSD e PS, algumas vezes com o CDS. Em questões essenciais as políticas destes três partidos são idênticas e representam grandes custos sociais, ambientais e económicos a que urge pôr fim.

A gravidade desta situação coloca-nos grandes responsabilidades e desafios na construção de um país mais justo, mais democrático e soberano. Por isso, de forma séria e responsável, estamos empenhados na procura de caminhos e soluções alternativas para Portugal.

É crucial que a alternância dê lugar à alternativa. Uma alternativa que não despreze o potencial humano, que assuma a qualidade de vida e a sustentabilidade como fundamentais para o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar do país e das pessoas.

O PEV é parte ativa e indispensável desta alternativa.

O Grupo Parlamentar Os Verdes tem sido porta-voz das populações na Assembleia da República, tem confrontado o Governo sobre as consequências das suas opções políticas e tem apresentado um vasto número de propostas com soluções para o país.

Os Verdes, ao longo de 32 anos de lutas ecologistas, têm sido uma voz incansável a denunciar os efeitos nefastos das políticas do Governo e têm dado um valioso contributo para melhorar a vida das pessoas, indo ao encontro dos compromissos que temos com os cidadãos.

As eleições legislativas são uma oportunidade ímpar para promover a mudança de que o país precisa!

Os Verdes e a CDU fazem parte dessa mudança! Continuaremos a apresentar respostas e soluções ecologistas para o país, para a Europa e para o mundo, num compromisso com a Natureza, base de todas as formas de vida e das atividades humanas.

Dar mais força e mais voz ao PEV e à CDU, é dar mais poder de influência às propostas ecologistas, é contribuir para uma recolocação da democracia e da política ao serviço dos cidadãos.

Os Verdes e a CDU estão preparados para assumir as mais altas responsabilidades, incluindo a governação.

Trabalho, honestidade e competência, – uma marca vincada dos eleitos da CDU, são elementos essenciais para uma maior proximidade com os Portugueses.

Por uma alternativa que construa a mudança – Juntos conseguimos!

7 Razões para votar verde

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Abertura Oficial da Campanha Eleições Legislativas 2015 - 17 Setembro


A CDU realiza uma iniciativa de abertura oficial da campanha da CDU para as eleições legislativas de Outubro, em Portalegre, onde fará a apresentação do compromisso da CDU pelo Distrito de Portalegre.

Esta ação, a decorrer na próxima quinta-feira, dia 17 de Setembro, pelas 18.00h, contará com a participação da cabeça de lista e dirigente do PEV, Manuela Cunha, e de outros candidatos e ativistas da CDU.

Programa – 17 de Setembro
18.00h – Junto ao Plátano do Rossio, Portalegre
Apresentação do compromisso da CDU para o Distrito de Portalegre

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Delegação nacional da CDU visita as Festas do Povo de Campo Maior 2015



Uma delegação da candidatura da CDU por Portalegre às eleições legislativas de 2015 visitou no passado dia 30 de Agosto (Domingo) as Festas do Povo de Campo Maior 2015, no dia de encerramento desta maravilhosa criação do povo campomaiorense.

A iniciativa contou com a presença da cabeça de lista e dirigente do Partido Ecologista “Os Verdes”, Manuela Cunha e o 2º candidato, Joel Moriano, natural de Campo Maior acompanhados por João Oliveira, membro da Comissão Politica do Comité Central do PCP e deputado na Assembleia da República eleito por Évora. 

Na visita de domingo, 30 de Agosto, dia de encerramento deste ímpar evento à escala mundial participaram também dirigentes da DORPOR (Portalegre), Direcção Regional de Évora do PCP, Membros do PEV "OS Verdes", da Comissão Concelhia de Campo Maior do Partido Comunista Português e diversos apoiantes da CDU e membros da JCP de Campo Maior.




A visita/arruada que teve início nos cantos de Baixo (à porta do Centro de Trabalho do PCP) decorreu por diversas ruas engalanadas da vila, onde o contacto com a população residente e visitante fluiu naturalmente. Com a habitual troca de questões e esclarecimentos entre a comitiva e população.

Durante a visita, contamos com a animação do "Grupo de Cantares Despertar Alentejano", realizamos uma visita à sede do grupo musical situada no Largo do Barata, a caminhada continuou até ao Jardim Municipal onde teve o seu término.

Na conclusão da iniciativa da CDU, decorreu uma recepção por parte da Câmara Municipal de Campo Maior, com a presença do vereador Sérgio Bicho nas instalações da associação das Festas do Povo de Campo Maior. 


A CDU saúda todas e todos os construtores das Festas do Povo de Campo Maior. E deseja que a candidatura a Património Cultural e Imaterial da Humanidade decorra pelo melhor e que a aprovação se concretize.