Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Nova lei dos despejos (coloca inquilinos na rua!)

No dia em que começou a ser discutida a proposta de lei do Executivo PSD/CDS sobre o arrendamento urbano, mais de uma centena de inquilinos manifestou-se junto da Assembleia da República contra a facilitação dos despejos e o aumento das rendas.


«Esta lei, a ser aplicada tal como está, vai pôr na rua milhares de inquilinos, que são pessoas muito carenciadas, com dificuldades financeiras e de saúde, pessoas que durante 50 ou 60 anos pagaram as suas rendas, assumiram totalmente os seus compromissos, sem nunca falharem, e agora, quando chegam ao fim da sua vida, vão ver-se no meio da rua, porque a lei vai permitir aos proprietários despejá-las por incumprimento», alertou no local, Romão Lavadinho, da Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL), promotora do protesto. Esta situação vai acontecer, nomeadamente, a pessoas que não vão poder «pagar rendas de 500 ou 600 euros», quando, muitas vezes, «nem sequer esse rendimento têm».

Outro dos aspectos negativos da nova lei é, segundo a AIL, a alteração dos contratos de arrendamento, que eram por tempo indeterminado, e que agora, com a proposta do Governo, passam para cinco anos.

«Mesmo que o inquilino tenha possibilidades de pagar o valor da renda proposta pelo proprietário, vai estar na circunstância de ser posto na rua, porque o contrato é apenas de cinco anos, findos os quais o proprietário tem toda a liberdade para denunciar o contrato. Isto em relação às pessoas com menos de 65 anos», explicou Romão Lavadinho.

Às pessoas com mais de 65 anos – prosseguiu –, no fundo, aplica-se a mesma regra, porque «vão poder continuar o contrato, mas como a renda vai ser tão elevada, não vão ter dinheiro para pagar, por isso, vão para a rua nas mesmas condições».

 
Habitações devolutas

A AIL, para além de rejeitar «a nova lei dos despejos e do aumento selvagem das rendas», condena ainda a existência de milhares de habitações devolutas, quando há falta de casas para arrendar. «Não é verdade que se queira dinamizar o arrendamento», acusa, num documento dirigido aos inquilinos, a Associação, informando que, só em Lisboa, «existem mais de 100 mil casas disponíveis».

 
«O que verdadeiramente se pretende é acabar com os contratos antigos e vender as casas vazias, bem como facilitar aos senhorios a entrega das casas aos Fundos Imobiliários para reabilitação e futura venda», explica a AIL, que promete tudo fazer para não deixar passar a lei, tal como aconteceu com a proposta apresentada em 2004, pelo então governo de Santana Lopes.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Convite à participação na Assembleia Municipal dia 28.fevereiro pelas 18:00 em Degolados


A Coordenadora da CDU Campo Maior convida a todos a assistir e participar na reunião ordinária da Assembleia Municipal de Campo Maior. Que se vai realizar no Centro Polivalente de Degolados dia 28 de fevereiro (Quinta) pelas 18:00.

Os membros da Assembleia Municipal estarão presentes para discutir os pontos da ordem do dia. A população poderá intervir antes e depois da ordem do dia. Onde poderá colocar questões relacionadas com o estado da saúde, educação, segurança, desenvolvimento, entre outros temas. Não só relacionados com a  Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados como no concelho de Campo Maior em geral.

A sua opinião é fundamental para o desenvolvimento do concelho e das suas freguesias.

Este é o local por excelência para a população se pronunciar entre eleições.

Ajuda a divulgar este convite.

É com a CDU que os campomaiorenses podem contar.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Zeca Afonso - Utopia

(Vídeo Clip para o Zeca Afonso)

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2.Agosto.1929 - Setúbal, 23.Fevereiro.1987).

Não conhecendo palavras sufiucientes para descrever tudo o que fizeste, fazes e farás por nós.

Zeca, muito obrigado!

Até sempre, camarada e amigo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Grande vitória dos trabalhadores da Cerâmica Valadares

Trabalhadores da Valadares em Lisboa 11.fevereiro.2012


CGTP-IN ao lado dos trabalhadores da Valadares


A DORP do PCP saúda a justa luta dos trabalhadores da Cerâmica Valadares que levou a que se firmasse hoje um acordo para a regularização dos salários em atraso.

A administração da empresa, viu-se forçada a aceitar todas as condições exigidas pelos trabalhadores: a garantia de pagamento do salário de Janeiro em atraso, o pagamento do mês de Fevereiro a horas, a garantia de não perseguição ou de represálias a trabalhadores pela sua luta, o pagamento dos dias de paralisação em Fevereiro.

A união e resistência destes trabalhadores perante uma situação difícil, a sua luta pelos salários devidos e pelos postos de trabalho, são um exemplo de determinação e coragem.

Os trabalhadores da Cerâmica Valadares demonstram assim que com unidade e determinação são mais fortes que a prepotência e arbitrariedade do patronato. Unidade que se mantém para o futuro, na vigilância do cumprimento do acordo hoje firmado.

A proposta que os trabalhadores apresentaram à administração foi aprovada por unanimidade num plenário que encheu o cineteatro Brasão em Valadares.

Terminam assim, 15 dias de vigília, dia e noite, face a condições adversas, mas termina com a alegria de quem lutou e venceu, conquistando o direito à remuneração como todos os direitos foram conquistados, com a luta.

A vitória hoje alcançada é portadora de confiança no futuro da Cerâmica de Valadares, mas não só. Por via desta luta, muitos trabalhadores que enfrentam dificuldades nas suas empresas poderão constatar que vale a pena lutar pela defesa dos direitos de quem trabalha.

O caminho de desastre nacional a que o país tem sido conduzido graças às políticas definidas pelo Pacto de agressão assinado pelo PS, PSD e CDS, com a União Europeia e FMI, pode ser invertido.

A DORP do PCP saúda todos os trabalhadores em luta e reafirma com toda a confiança que é necessário e possível uma ruptura com estas políticas e que é a luta dos trabalhadores e da população que determinará essa mudança.

13.02.2012 O Gabinete de Imprensa da DORP do PC

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mais de 300 mil no "Terreiro do Povo"


Sobre a Grande Manifestação Nacional a 11 de fevereiro em Lisboa.

O que os meios de comunicação não mostraram.

Mais de 300 mil transformaram o Terreiro do Paço no "Terreiro do Povo".

A maior manifestação dos últimos 30 anos.

Os trabalhadores disseram não à exploração e o pacto de agressão. Por um país desenvolvido e soberano.



...nós, também, não ficamos em casa.




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Autocarro para o progresso amanhã às 9:00 no Jardim Municipal. Contamos contigo.



«Este post dirige-se a ti, que apontas permanentemente o dedo à CGTP, acusando-a de sectarismo.

A CGTP convocou para amanhã, dia 11 de fevereiro, uma grande concentração no Terreiro do Paço. O objetivo é que o Terreiro do poder do sistema se transforme no Terreiro do Povo, e que ali a vontade e a mobilização comum de muitas pessoas faça tremer este governo que serve uma plutocracia parola, que se governa há 30 e tal anos à conta da desgraça alheia.

Eu sei que não te identificas com o sindicalismo, ou com o sindicalismo da CGTP. Eu sei que não costumas participar ativamente no protesto social, que achas que não vale a pena, e que costumas restringir o teu grito de revolta às conversas de café ou ao teclado do teu computador. Mas pensa: não estará na hora de dares expressão prática à tua revolta?

A manifestação convocada pela CGTP visa protestar contra o desemprego, a austeridade e o empobrecimento. Não estás de acordo que é precisar dizer "basta!"?

Se não estás de acordo então fica em casa, vai ao cinema, faz o que achares melhor com o teu tempo.

Se estás de acordo, se sentes que esta trupe já foi longe de mais, então não padeças tu do sectarismo de que acusas os outros e junta-te a quem, independentemente de tudo o resto, sente - como tu! - que este caminho conduz ao afundamente da maioria, para benefício de poucos (os mesmo de sempre).

Encontramo-nos lá, no Terreiro do Povo.» in o-companheirovasco.blogspot


A partida é do jardim Municipal pelas 9:00 da manhã de sábado. O autocarro sai de Monforte, passa pelo Assumar, Arronches, Campo Maior (9:00), Elvas e Vila Boim.

Almoço no Forum Montijo.
A concentração em Lisboa do distrito de portalegre é na zona de Santa Apolónia.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Grande Manifestação Nacional - 11 fevereiro - Lisboa



A CGTP-IN convocou uma grande manifestação nacional para sábado, 11 de Fevereiro, às 15 horas, em Lisboa, no Terreiro do Paço, para onde é justo e necessário que convirjam os motivos de descontentamento e protesto dos trabalhadores, da Administração Pública e das empresas privadas, de todas as idades e profissões, com vínculos laborais efectivos ou precários, mas também desempregados, reformados, utentes dos serviços públicos...

A ofensiva que está em marcha atinge todos e é indispensável que a resposta de luta seja ampla e firme e tenha uma muito forte expressão na manifestação que vai fazer do Terreiro do Paço um Terreiro do Povo e da Luta.

Foram marcadas quatro concentrações prévias, consoante os distritos de proveniência dos manifestantes:

- nos Restauradores: distrito de Lisboa

- no Martim Moniz: distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto e Aveiro

- no Cais do Sodré: distrito de Setúbal

- em Santa Apolónia: Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

PSD e CDS contra a exportação de 128 milhões de €.


1ª Construção dos ENVC "Senhor dos Mareantes" (1948)


PCP Apresenta proposta para finaciamanto dos ENVC (2.fevereiro.2012)


PSD e CDS votam contra a viabilização da empresa com os votos a favor de toda a esquerda (3.fevereiro.2012)

Estaleiros de Viana motivam debate aceso no Parlamento

«O deputado do PCP António Filipe manifestou "algum cansaço" por ouvir sucessivas administrações da EMPORDEF a referirem em audições parlamentares a "pesada herança" que receberam e teceu ainda críticas à gestão do negócio com a Venezuela para a construção de dois navios asfalteiros, que pode estar inquinado por falta de verbas para adquirir materiais de construção. "Isto é pior que morrer na praia", ironizou.

"[Estas empresas são] geridas por responsáveis políticos e tudo isto acontece ao longo de sucessivos anos sem que ninguém seja responsabilizado, isto é um pouco a imagem do país", acrescentou António Filipe.» JN, 25.janeiro.2012


«Dificuldades para pagar salários aos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo»

A administração da Empordef está de novo com dificuldades para assegurar os salários de janeiro aos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A situação ocorreu também em dezembro, quando foi necessário recorrer a um empréstimo bancário para o efeito. O porta-voz dos trabalhadores, António Barbosa, confirma à Antena1 esta situação e lembra que ainda faltam alguns dias para o fim do mês. RTP, 26.Janeiro.2012