Natural do Funchal onde nasceu em 25 de Setembro de 1962
Licenciado em teologia pela Universidade Católica Portuguesa
Exerceu as funções de Padre católico.
Foi responsável por diversos projectos como o “Arco”, na Madeira, e por iniciativas sociais e de desenvolvimento local em bairros marcados pelos problemas da ultra- periferia social.
Da obra publicada contam-se livros sobre questões de desenvolvimento humano e social como “Instrangeiros na Madeira” (2005), “Madeira-Tempo Perdido (2007), “Os bichos da corte da ogre usam máscaras de riso” (2010), “Pontes de Mudança – Sociedades Sustentáveis e Solidárias (2011).
Foi membro fundador do MAC – Movimento de Apoio à Criança e da Escola Aberta, integrou movimentos de apoio às crianças de rua, entre 1987 e 1992.
Foi professor na Universidade Católica do Funchal entre 1987 e 1992.
Foi Assistente Nacional do Movimento Católico de Estudantes (MEC), entre 1992 e 1995.
Deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira desde 1996. Foi membro da Assembleia Municipal do Funchal e da Assembleia de Freguesia de Santo António.
Membro do PCP desde 1998. Membro do Comité Central desde o XVI Congresso.
É responsável pela Organização do PCP na Região Autónoma da Madeira.
A Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP reuniu e analisou os resultados das eleições legislativas e as tarefas imediatas do Partido no distrito.
As eleições do passado dia 4 de Outubro, demostraram que uma maioria alargada de eleitores quer romper com o declínio para o qual o País foi arrastado nos últimos 40 anos, no plano social, político e económico, pelos sucessivos governos do PS/PSD/CDS-PP.
Num quadro de intensa campanha ideológica, de condicionamento eleitoral e discriminação mediática, a DORPOR do PCP saúda o progresso eleitoral da CDU a nível nacional, com mais votos, mais deputados e mais percentagem, e a derrota imposta à coligação PSD/CDS com a perda da sua maioria absoluta e da legitimidade politica para formar governo. No Distrito de Portalegre num quadro de intenso despovoamento, com menos 5255 eleitores efectivos, a CDU aumentou de percentagem em 5 concelhos, e em termos absolutos em 4 concelhos. Saúda-se a vitória da CDU no concelho de Avis com mais de 40% dos votos. A coligação de direita (PSD/CDS) no Distrito não conseguiu sequer atingir a votação do PSD em 2011, sofrendo uma pesada derrota perdendo cerca de 10.000 votos e cerca de 15% do seu eleitorado.
A DORPOR do PCP saúda os candidatos, as centenas de activistas, os militantes do PCP e do Partido Ecologista os Verdes, e a juventude CDU que com dedicação se empenharam nas diversas acções da campanha eleitoral, e cuja acção e intervenção contribuíram para o esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e do povo do distrito.
A DORPOR do PCP saúda a decisão do Comité Central, que no respeito pelas decisões do XIX Congresso decidiu apresentar a candidatura do camarada Edgar Silva à eleição para a Presidência da República, a qual se afirma comprometida com os interesses dos trabalhadores e do povo, vincada pelos valores de Abril, apelando desde já ao empenhamento das organizações, na acção, no esclarecimento e na mobilização para esta batalha eleitoral.
A DORPOR DO PCP no quadro da campanha ”Mais organização, mais intervenção, maior influencia - um PCP mais forte” a desenvolver até final do ano de 2016, definiu como linha de trabalho a aprofundar nas organizações, o reforço da organização e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho, no recrutamento e integração de novos militantes, no trabalho junto dos reformados e pensionistas, juventude e outros setores, no reforço dos meios financeiros do Partido, na finalização da acção de contactos. A DORPOR decidiu ainda, realizar um almoço comemorativo do 98º Aniversário da Revolução de Outubro, dia 7 de Novembro.
A DORPOR do PCP apela ainda, às organizações do Partido, para que tomem as medidas necessárias para prosseguir e ampliar até Abril de 2016 a campanha em curso “Mais Espaço. Mais Festa. Futuro de Abril” para a compra da Quinta do Cabo, espaço a ser integrado já na 40ª edição da Festa do Avante a realizar no próximo ano, nos dias 2,3 e 4 de Setembro.
Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de Junho de 1928, em Rosário, importante cidade industrial da Argentina.
Em 9 de Outubro de 1967, el "Che"foi assassinado na Bolívia
Há 48 anos, assassinaram o grande revolucionário. Mas ele continua no coração de largas centenas de milhões de seres humanos.
"Há 48 anos o Che morreu na Bolívia, depois de levantar a bandeira da revolução e da luta armada na época das parvoíces da coexistência pacífica e da via pacífica para o socialismo. As balas da CIA que o mataram são de longe a melhor prova da validade de tais ideias."
Os restos mortais de Guevara, depois de ficarem 30 anos enterrados num cemitério clandestino na Bolívia, foram identificados e exumados em Julho de 1997. Atualmente, eles se encontram enterrados n Mausoléu Ernesto Che Guevara, na cidade de Santa Clara, em Cuba.
A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID e independentes, a juventude CDU, que com a sua generosa dedicação e com a sua intervenção insubstituível contribuíram para esclarecer, mobilizar e fazer crescer uma sólida confiança de que é possível uma vida melhor e mais digna.
O resultado obtido pela CDU confirma a sua expressão política conquistada ao longo dos últimos actos eleitorais e aponta para um progresso da sua votação que, um resultado tão mais importante, quanto mais exigente se apresenta a intervenção que, quer no plano parlamentar quer no plano da luta, o futuro próximo inscreverá na vida política e social do país.
Um resultado que dá expressão à corrente dos que reconhecem na CDU razão, seriedade e um papel insubstituível na defesa dos seus direitos, e que confirma o valor da força mais combativa e necessária à defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, e confirma a determinação e coerência da CDU nos combates contra as injustiças e na luta por uma vida melhor que em breve a evolução da vida política exigirá.
Não é possível deixar de assinalar que este resultado foi construído sob uma intensa campanha ideológica e de condicionamento eleitoral, de chantagem e medo.
Um resultado cuja leitura não pode ser feita à margem de um ostensivo e até afrontoso quadro de tratamento desigual.
A CDU fez uma notável campanha de esclarecimento e mobilização, com uma grande participação popular que se projecta para além das eleições. Uma campanha baseada na verdade, no trabalho, na honestidade, na competência, na seriedade, que são valores que assumimos e não abandonamos. Como repetidamente afirmámos, os deputados eleitos pela CDU, haja o que houver, venha o que vier, vão contar sempre para a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
O resultado do PSD/CDS, independentemente da condição de coligação mais votada, expressa uma clara condenação à política prosseguida nos últimos quatro anos pelo seu governo.
De facto, a votação agora obtida, traduzida numa enorme perda de votos, na perda de pontos percentuais e deputados, é inseparável da luta e combate que os trabalhadores, o povo e a CDU travaram contra a política de declínio económico e retrocesso social de PSD e CDS.
A ilação mais importante dos resultados e do novo quadro político é a da confirmada derrota dos projectos de PSD e CDS para poderem prosseguir a sua acção de destruição de direitos, de assalto aos rendimentos dos trabalhadores e do povo, de subordinação e dependência nacionais.
Os resultados eleitorais confirmam uma grande derrota do PSD e CDS, que perdem a maioria e são fortemente castigados pelo povo português. Seria intolerável que o Presidente da República quisesse, contra a vontade do povo português dar-lhes a possibilidade de continuar no Governo. O PCP e Os Verdes pela sua parte rejeitarão na Assembleia da República qualquer tentativa nesse sentido. Essa pretensão será derrotada, a menos que o PS a viabilize.
PS que, apesar da progressão eleitoral, obtém uma votação que se traduz num resultado que não é dos seus mais expressivos.
Temos pela frente tempos de exigência. Mas são também tempos de confiança. Tempos de confiança na luta e na resistência de muitos milhões de portugueses.
Confiança de que nessa luta contarão com a presença, a coerência e combatividade dos deputados do PCP e do PEV.
Honrando os nossos compromissos, assumimos desde já a apresentação, no início dos trabalhos parlamentares, de um conjunto de iniciativas legislativas com vista à recuperação e devolução dos rendimentos e direitos roubados nos últimos anos.
- Valorização dos salários, designadamente o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros em 2016, e do valor real das pensões de reforma;
- combate à precariedade, designadamente com alterações à legislação laboral e a aprovação de um Plano Nacional de Combate à Precariedade e a valorização da contratação colectiva;
- reposição dos salários, pensões, feriados e outros direitos cortados, designadamente os complementos de reforma;
- reforço e diversificação do financiamento da Segurança Social e reposição dos apoios sociais, designadamente no abono de família, subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego;
- pelo reforço do Serviço Nacional de Saúde e do acesso à saúde com a contratação de médicos, enfermeiros e outros profissionais, reposição do transporte de doentes não urgentes e abolição das taxas moderadoras;
- uma política fiscal justa que tribute fortemente os grupos económicos e financeiros e alivie os impostos sobre os trabalhadores, os MPME’s e o povo;
- revogação da recente alteração à Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Com consciência das dificuldades e perigos que ameaçam o futuro próximo, quer porque a situação do país apresenta sérios e acumulados problemas, quer porque a intenção da política de direita é de carregar sempre sobre as condições de vida, a CDU reafirma a convicção de que a política patriótica e de esquerda que propomos para enfrentar e vencer os problemas nacionais, emergirá nos próximos tempos como a única saída e a única resposta para travar o caminho de declínio e empobrecimento a que a política de direita - seja quais forem as arrumações que se vierem a revelar nos próximos dias – quer conduzir o país.
Como antes dissemos, hoje reafirmamos: É a CDU, com a força do povo que ela representa, que o povo português encontrará, como antes encontrou, em todos os dias e em todos os locais, no combate às injustiças e na luta por uma vida melhor.
A CDU saúda todos aqueles que lhe confiaram o seu apoio e o seu voto, e em particular os muitos milhares que o fizeram pela primeira vez, reafirmando-lhe o seu mais firme compromisso de que, na sua acção, encontrarão uma força que não apenas honrará integralmente a sua palavra como corresponderá às suas mais legítimas aspirações. Um apoio e confiança que constitui sólido factor de ânimo para a luta de todos os dias, e que amanhã prosseguirá, pela conquista de uma nova política, patriótica e de esquerda, pela defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, pela afirmação de Portugal enquanto nação soberana e independente.