Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Freguesia de Carnide (Lisboa) "Almoço a um euro para fintar cortes nos subsídios"




A Junta de Freguesia de Carnide, em Lisboa, decidiu ajudar os seus funcionários a contornar os cortes dos subsídios de férias e do 14º mês, fornecendo-lhes diariamente um almoço a troco de um euro. No final do ano, a poupança individual atingirá os mil euros - mais ou menos, o equivalente ao valor perdido por imposição do Governo.


A ideia surgiu do presidente daquela autarquia, Paulo Quaresma, um dia após o anúncio da retirada do subsídios pela Administração Central. A Assembleia de Freguesia assinou por baixo, num gesto de unanimidade. E a medida já está a ser aplicada, desde há cinco dias, traduzindo-se no fornecimento de 35 refeições diárias.

Segundo Paulo Quaresma, o refeitório funciona "no próprio edifício sede da Junta de Freguesia". "Fizemos pequenas obras de adaptação do espaço, de uma cozinha já existente", explicou, ao JN, salientando que a iniciativa não representa qualquer custo para os cofres da autarquia.

"Este serviço é suportado pelos próprios trabalhadores directamente (a um euro) e pela verba resultante do corte dos subsídios (que ficariam retidos)", acrescentou. Na prática, cada funcionário tem direito a uma refeição que inclui sopa, prato, sobremesa, bebida e café.
 
"Com este sistema conseguimos criar um posto de trabalho. Temos uma cozinheira que estava desempregada há uns três meses", disse Quaresma, que admitiu ver com bons olhos a possibilidade de outras juntas de freguesia a nível nacional seguirem-lhe os passos.


domingo, 22 de janeiro de 2012

A quem traiu a UGT?

É com a CGTP-IN que os trabalhadores podem contar!

Não é fácil adjectivar o acto que a UGT cometeu ao assinar o último Acordo de Concertação Social. É evidente que uma palavra surge imediatamente à cabeça – traição! Mas cautela. É evidente que se os dirigentes da CGTP-IN tivessem assinado aquele acordo teriam cometido uma abominável traição, à gloriosa história da Central criada pelos trabalhadores ainda no tempo do fascismo, aos seus princípios e ao seu projecto, e teriam traído todos os trabalhadores portugueses, os que ontem lutaram pela conquista do que agora se pretende oferecer ao patronato, aos que hoje e amanhã sofreriam o acréscimo de exploração que este Acordo, a ser implementado, acarretaria.

Mas o mesmo se pode dizer da UGT? Da central sindical criada pelos patrões, pela CIA e os serviços secretos alemães, cuja fundação foi formalmente patrocinada pelo PS, pelo PSD e pelo CDS, a troika da contra-revolução e do actual pacto de agressão? De uma central usada ao longo de todo o processo contra-revolucionário como instrumento dos patrões no ataque à contratação colectiva, à legislação laboral, aos salários, à unidade e luta dos trabalhadores? Que fez a UGT de diferente daquilo que foi criada para fazer? Nada. Então, como caracterizar de traição um acto que tem tanto de repugnante como de consequente?

É certo que a UGT aderiu à última greve geral. Mas havia algum espaço para não aderir? Poderia continuar a desempenhar o papel para o qual foi criada se se tivesse colocado fora daquela greve geral? Poderia hoje estar a fazer o papel de «representante dos trabalhadores» nesta fantochada de concertação social, onde os patrões concertaram consigo próprios o incremento da exploração dos trabalhadores? Só tem razão para se sentir traído quem se deixa iludir sobre o que é, de facto, a UGT. É por isso que digo que não assistimos a nenhuma traição, mas sim a uma clarificação.

Está agora nas mãos dos trabalhadores, de todos os trabalhadores, dar a resposta que este acordo merece: incrementar a luta até o derrotar. Com a CGTP-IN, cujo Não é um daqueles onde, como dizia o Vinicius, a razão se agiganta, pois é muito mais do que uma recusa ou um apelo à luta, é a consciência de classe que se eleva.


Manuel Gouveia, Avante! 19.Janeiro.2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

A CGTP-IN diz não ao trabalho forçado!



A proposta de lei n.º 36/XII (ver parecer) que pretende o aumento do horário sem acréscimo de retribuição está em discussão pública até ao dia 18 de Janeiro de 2012. Até ao dia 18 de Janeiro, dia da entrega de pareceres na AR, vamos todos informar, debater e mobilizar os trabalhadores contra este atentado. Em simultâneo está a efectuar-se a recolha de assinaturas para o abaixo-assinado nas empresas e locais de trabalho. Dia 18 Janeiro CONCENTRAÇÃO NACIONAL DE ACTIVISTAS SINDICAIS, na Assembleia da República para entrega dos pareceres.

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Assembleia Municipal de 15.Dezembro.2011


No período antes da ordem do dia, o eleito da CDU apresentou uma declaração sobre a privatização da água em Campo Maior.

De seguida leu a moção sobre o 35º aniversário das primeiras eleições autárquicas. Que foi aprovada por unanimidade.

Foi dado conhecimento à Assembleia Municipal que iria decorrer em Portalegre uma iniciativa organizada pela União dos Sindicatos do Norte Alentejo em defesa da saúde. Sendo a CDU a única força política local a participar.

Já no período da ordem do dia. O tema principal foi a discussão do Orçamento Municipal e Plano de Actividades para 2012. Com a seguinte votação: PS votou a favor, Movimento a Nossa Terra absteve-se e a CDU optou também pela abstenção.

Sendo o eleito da CDU o único a colocar questões ao executivo municipal.

A Câmara entregou o Plano de Actividades no dia 24 (sexta) à tarde e foi dado o prazo até dia 28 (quarta) às 12:00 para se pronunciar sobre o mesmo. O curto espaço de tempo cedido pelo município inviabilizou a apresentação de propostas em tempo útil.

O eleito da CDU mais uma vez se insurgiu contra o estado deplorável em que se encontra o Mártir Santo. É uma lacuna não ser contemplado no orçamento. Nem uma única tentativa sobre este tema e o Ambiente, que tanto foi propagandeado.

Na introdução ao Orçamento Municipal, por parte do executivo, o eleito da CDU destacou duas propostas:

1ª "Encontrar as soluções adequadas para a caracterização dos principais anseios dos munícipes".

2ª "Apostar na valorização e qualificação ambiental e territorial".

Dia 6 de Maio de 2011, teve lugar nos Paços do Concelho uma reunião do Concelho Municipal de Segurança e após a mesma a sala foi aberta à população, que a encheu por completo. Com dois únicos temas: A falta de segurança que se vive em Campo Maior (com os assaltos constantes) e o elevado estado de degradação na zona do Mártir Santo. Quer a nível patrimonial (onde se destaca a igreja, que é Património Municipal) quer a nível ambiental.

Se estes foram os principais anseios da população, porque não existe uma única contemplação no orçamento e plano para 2012?

No período aberto à população, falou um cidadão que também demonstrou o seu desagrado face à situação em que se encontra o Mártir Santo.

A Coordenadora da CDU Campo Maior

domingo, 8 de janeiro de 2012

Quem votou na CDU (PCP-PEV) não votou na Maçonaria.


PCP 14 deputados
PEV  2 deputados
BE     8 deputados
(Cerca de 10% da Assembleia da República)

Nove em cada dez deputados são dirigidos por maçons. Matos Correia (PSD) afirma que os políticos "não deviam poder pertencer a associações secretas". "Ridículo, tudo ridículo", indignou-se José Lello (PS).

E afinal não são dois os líderes parlamentares da maçonaria, como o DN ontem referiu. São, isso sim, três líderes parlamentares. Dirigem, ao todo, 206 deputados. Ou, dito de outra forma, quase 90% da Assembleia da República.
Além de Luís Montenegro (PSD) e Carlos Zorrinho (PS), também Nuno Magalhães, do CDS-PP, é "irmão". Tal como Carlos Zorrinho, integra a maior obediência maçónica portuguesa, o GOL (Grande Oriente Lusitano) - enquanto Luís Montenegro "milita" na segunda maior, a Grande Loja Regular de Portugal, integrando aqui a Loja Mozart, a mesma de personalidades como Jorge Silva Carvalho (ex-diretor do SIED, actual quadro da Ongoing) e Nuno Vasconcelos (o patrão da Ongoing).

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Portugal é o único país onde é exigido mais sacrifício aos pobres do que aos ricos


De todos os estados europeus submetidos a programas de austeridade  "Portugal é o único país com uma distribuição claramente regressiva, com perdas percentuais que são consideravelmente maiores no primeiro e segundo decil do que nos grupos mais altos da distribuição do rendimento. É o oposto do caso da Grécia onde as perdas percentuais são maiores nos decis do topo e aqueles na base perdem relativamente pouco" (sic).

Esta afirmação consta na pg. 19 do relatório The distributional effects of austerity measures: a comparison of EU countries , publicado pela Comissão Europeia. Como se verifica no gráfico acima, Portugal é o único país onde as medidas de austeridade estão a exigir mais aos pobres do que aos ricos. A iniquidade das medidas de austeridade adoptadas pelo governo Troika-Passos Coelho – decorrente das suas opções de classe – é assim confirmada pela própria Comissão Europeia.