Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Debate entre Francisco Lopes e Cavaco Silva


Dia 21 de Dezembro de 2010 Francisco Lopes realizou o seu terceiro debate televisivo para as presidenciais de 2011.

Foi um debate aguardado com enorme expectativa uma vez que esteve frente ao candidato que mais se opôs à realização dos debates na televisão.

Cavaco Silva desta vez, ao oposto das últimas presidenciais, assumiu o apoio dado pelo PSD e CDS, na recolha das assinaturas pelas distritais do PSD como o afirmou Miguel Macedo (líder parlamentar do PSD) em declarações na TV. Uma vez que agora convém estar ao lado do maior partido da oposição como forma de atacar o governo. Deixando desta forma a capa até aqui utilizada de "apartidário" ou "supra partidário".

O candidato da direita esteve particularmente nervoso durante todo o debate. Não foi capaz de sair do seu, já tradicional, auto-elogio desnecessário! Invocando a sua experiência como motivo da sua recandidatura e a característica que melhor o colocaria na corrida! Como se o seu passado de desastre fosse uma mais valia necessária! Conversa de quem foi um dos maiores construtores desta sociedade desigual e injusta tal como está nos dias de hoje.

Francisco Lopes Reforçou o papel importante na sociedade dos trabalhadores e do povo português dos quais recebe o importante apoio para a sua candidatura. Reconhecendo de imediato a actual situação do pais que se deve muito à passagem de Cavaco Silva pelos 10 anos como primeiro ministro (PSD) e 5 como Presidente da República (apoiado pelo PSD).

Denunciou o acordo estratégico entre cavaco e o pior da política do Governo (PS) como a verdadeira cooperação estratégica descrita pelo candidato do PSD. Que apadrinhou este Orçamento de Estado, que vai agravar ainda mais as injustiças em Portugal. Como o são os reduzidos impostos pagos pelos grande grupos económicos face à elevada carga fiscal nas classes mais baixas.

Cavaco foi também determinante na "nacionalização dos prejuizos do BPN" cobrindo desta forma uma enorme fraude de cerca de cinco mil milhões dos cofres do estado. (À data presente)

Francisco Lopes demonstrou ser conhecedor do verdadeiro papel do Presidente da República. E de todos os seus poderes. Reafirmou não rejeitar nenhum deles.

Cavaco teve de recorrer às poucas medidas do passado para justificar a sua passagem pelo poder! Continuando a atirar areia para os olhos do povo português! Sacudindo a água do capote, ao dizer que se houver entrada do FMI a culpa será do Governo.

cavaco foi a voz dos especuladores financeiros e dos mercados em lugar de defender a soberania do estado português. O dever do presidente era o de estimular o povo português e Cavaco fez o oposto. Acusou o candidato apoiado pelo PCP e Verdes.

Francisco Lopes demonstrou que Portugal deveria estar ao lado da Espanha , Grécia e Irlanda, uma vez que todos estes países estão a ser saqueados. Ao que Aníbal Cavaco respondeu com os argumentos reaccionários do costume. Apelando ao discurso populista dos anos 80! Assente na demagogia!

Francisco Lopes reforçou no último minuto a diferença entre as duas candidaturas: Enquanto a candidatura da direita está de acordo com as injustiças sociais a continuação no arrastamento do país para as dificuldades, o desemprego e a pobreza. E que a experiência de Cavaco em nada traduz as palavras proferidas tantas vezes. Enquanto a candidatura da esquerda representada por Francisco Lopes se propõe com a confiança nos trabalhadores e no no povo português criar condições para a necessária mudança que permita o desenvolvimento, a justiça e o progresso social. Assumindo o compromisso de ser a voz dos mais fracos e vulneráveis. Defender Portugal e não entidades estrangeiras especulativas.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Governo corta no Sálario Mínimo Nacional com o apoio da UGT



O governo ao propor o aumento do Salário Mínimo Nacional em 10€ para Janeiro de 2011, utilizando o pretexto do diálogo e da concertação social, não só cede de forma escandalosa aos interesses do patronato, como rasga o seu último compromisso social.

A não concretização do compromisso estabelecido do aumento do SMN para os 500 € a 1 de Janeiro de 2011 o que significa é um roubo imediato de 15€ aos mais de 500 mil trabalhadores abrangidos pelo SMN.

Bem pode o governo falar em períodos de avaliação, aliás tal como o patronato tem feito, porque com esta medida aquilo que os trabalhadores têm certo a partir de 1 de Janeiro são os 0,33 cêntimos de aumento por dia, os brutais aumentos do custo de vida e da pobreza.

A medida do governo, apoiada pelo patronato e aceite pela UGT, representa um duro golpe e um enorme retrocesso para os trabalhadores e para as suas condições de vida já amplamente fustigadas.

O PCP chama a atenção de que este ataque ao SMN se insere nos objectivos mais amplos do patronato e do governo de ofensiva geral contra os salários, procurando assim não só atacar o SMN como de uma assentada tentar condicionar todos os salários.

O PCP apela aos trabalhadores que intensifique a sua luta e não permitam mais este ataque às suas vidas e dignidade.



22 de Dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Debate entre Francisco Lopes e Manuel Alegre


No passado Sábado (18.12.10) Francisco Lopes realizou o seu segundo debate televisivo, desta vez frente ao candidato que, provavelmente, mais anos tem de representação na Assembleia da República (PS). Consequentemente ao longo destas legislaturas assinou dezenas de Orçamentos de Estado e milhares de diplomas que conduziram ao actual estado do país.

Logo à partida as diferenças eras significativas. Justificando plenamente a candidatura apoiada pelo PCP e PEV e milhares de cidadãos, numa clara mudança de rumo com as políticas que causaram este desastre.

Francisco Lopes é a alternativa a Cavaco Silva, sendo a única candidatura que se mostrou contra o actual orçamento, Alegre disse anteriormente que era o orçamento necessário. Pois não bastam palavras são precisos actos, e nesses o deputado Alegre esteve maioritariamente contra os trabalhadores.
Manuel Alegre esteve ao lado do tratado de Maastricht e tratado de Amesterdão levando a uma quebra de 20% da produção nacional e consequente quebra de soberania de Portugal. Através da moeda única criada em 2000 pelo BCE, que executa um saque contra Portugal, vendendo dinheiro a bancos privados alemães, franceses e até portugueses com juro a 1% que é posteriormente vendido a Portugal com juro de 7% levando desta forma a riqueza criada pelos portugueses, com o consentimento dos vários governos e apoiado pelo presidente da república. Francisco Lopes propôs que o Presidente da República estimule a defesa os interessas nacionais no quadro do enquadramento de um país em altrenativa a estas políticas de subserviência por parte dos governantes portugueses face à União Europeia.

Ambos criticaram o actual presidente da república pelo facto de este não ser a voz de Portugal mas sim dos mercados internacionais, baixando desta forma a importância de uma democracia e de estado soberano como é Portugal. Ao dizer que os especuladores é que ditavam as regras. Cedendo vergonhosamente face ao grande capital nacional e europeu.

Francisco Lopes voltou a referir a necessidade de colocar Portugal a Produzir face à importação.

Aproveitar os recursos nacionais, apostar mais nos serviços públicos, acabar com a injustiça fiscal em que os cidadãos pagam elevadas taxas de impostos face à banca e aos grandes grupos económicos foram apontadas como alternativa. Enquanto os salários são cortados, os mesmos grupos que pagam os salários acumulam milhares de milhões de lucro!
O objectivo deste executivo é cortar nas pensões, nos subsídios e apoios socias. Dando desta forma mais dinheiro e beneficíos aos grandes grupos económicos como a PT, BPN e BPP. Sem se ouvir uma única palavra de Cavaco Silva. Que é no fundo um dos seus papeis.

Manuel Alegre esteve no debate como na campanha, tal contorsionista político, com um pé na oposição, e o outro ainda bastante conotado com o actual estado da situação. Numa clara figura de quem quer andar à chuva sem se molhar! Ora não se pronunciando sobre a greve geral ora dizendo que a apoia (mas só do lado do BE). A mesma indefinição marcou a posição face ao orçamento.

Francisco Lopes reforçou ainda as diferenças: « A candidatura do Manuel Alegre é um direito e é a candidatura que está em melhores condições do que minha de mobilizar todos aqueles que apoiam a política do governo» Por seu lado a candidatura apoiada pelo PCP PEV e milhares de cidadãos está em melhores condições de mobilizar todos aqueles que estão contra estas políticas do governo e as suas consequências.

Referiu ainda que é chocante ver aqueles que num dia promovem a pobreza, cortam nos subsídios, rendimentos, congelam salários e pensões, no dia seguinte venham anunciar que estão precocupados com a pobreza e subtitui-la por acções de caridade.

No minuto final referiu que a alternativa existe a todas estas políticas que tem destruído o capital e produção nacional. Essa alternativa passa pela candidatura e eleição nas presidenciais em 2011 de Francisco Lopes.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ecologistas Apoiam Francisco Lopes


Uma iniciativa assumida no último Conselho Nacional do PEV, à qual aderiram centenas de apoiantes, cidadãos cujas preocupações, actividades ou formas de estar na vida abraçam a causa ecologista. Ao realizar este acto público na Sociedade Guilherme Cossoul, em Lisboa, uma das mais antigas e prestigiadas sociedades de instrução de Lisboa, os ecologistas pretenderam chamar a atenção para a importância da cultura portuguesa e da produção artística e literária nacional e a necessidade absoluta de a promover e apoiar.

No dia anterior, de manhã, Francisco Lopes participou numa reunião com a Comissão de Trabalhadores do Sector dos Transportes de Lisboa subordinada ao tema «O Presidente da República, a Constituição da República e o controlo de gestão no Sector Empresarial do Estado».

Do conjunto das intervenções realizadas, com contributos concretos sobre a realidade de empresas como o Metro, a Carris, a CP, a EMEF, a TAP, a Transtejo e a Soflusa, denunciou-se a crescente diminuição dos poderes e mecanismos de controlo de gestão e, mais grave, a sistemática violação, por parte do Estado, dos direitos ainda consagrados na lei.

Na sua intervenção, o candidato à Presidência da República valorizou o carácter estratégico do Sector Empresarial do Estado, alavanca do desenvolvimento económico soberano do País, que importa defender face à ofensiva privatizadora em curso, e afirmou que o mesmo deve ser democrático e subordinado ao serviço público, e onde o mais amplo controlo de gestão assume um papel que deve ser valorizado e reforçado.

Antecedendo esta reunião, Francisco Lopes realizou uma visita à sede do Metropolitano de Lisboa, tendo contactado com a Administração e com os trabalhadores da empresa, a quem transmitiu a necessidade de salvaguarda e valorização dos direitos dos trabalhadores da empresa, hoje atacados pelas medidas decididas no quadro do Orçamento do Estado.

O candidato apoiado pelo PCP participou ainda num encontro com a Associação de Oficiais das Forças Armadas, Associação Nacional de Sargentos e Associação de Praças.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Debate entre Francisco Lopes e Fernando Nobre


Decorreu na RTP1 o primeiro de 10 debates para as eleições Presidênciais de 23 de Janeiro de 2011.

Frente a Francisco Lopes, candidato apoiado pelo PCP, PEV e por muitos independentes esteve Fernando Nobre.

Fernando Nobre, tem puxado, durante a campanha, pelo adjectivo de "suprapartidário" (que se encontra muito na moda) mas este argumento do presidente da AMI não corresponde à verdade. Já apoiou Mário Soares (PS), Durão Barroso (PSD), António capucho (PSD) e mais recentemente o Bloco (em 2009). E agora até foi apoiado pelo Dr. M. Soares, mas este desistiu da ideia deixando apenas a família!

Hoje tentou igualmente criar a ideia de que todos os partidos são iguais e que o sistema partidário está ultrapassado e "é perverso". O que não é verdade e se notou recentemente pela não aprovação (PS, PSD e CDS) da lei das mais valias proposta pelo PCP. Que daria um encaixe de 200 milhões de euros só na PT. Onde o PCP fez a diferença na apresentação do diploma!

Fernando Nobre também não é claro na opinião do Orçamento de Estado para 2011 afirmando recentemente "o orçamento possível" agora já disse que era contra! Francisco Lopes falou a verdade!

Nem quanto ao Serviço de Nacional de Saúde foi coerente! Antes levantou demasiado a sua bandeira de activista! Num gesto deselegante e desnecessário! Francisco Lopes respondeu que era mais importante prevenir estas situações de pobreza e erradicar. Papel que tem feito o PCP desde a sua origem.

O candidato apoiado pelo PCP e Verdes reforçou que era o candidato ao serviço do povo. Que quando for eleito será a ruptura com esta política, de direita, que tem sido praticada nos últimos anos. Não como pretendia F. Nobre, uma coligação de mais do mesmo!

Nobre abordou ainda a criação de um salário mínimo europeu? não sabendo certamente a tamanha barbaridade que acabará de dizer! tal é o seu desconhecimento da realidade nacional e europeia!
Propôs a criação de um portal onde todos os políticos em exercício mostrassem o seu património e prestassem contas! Mas esse sistema já está previsto na lei, basta pequenas adaptações e colocar mais em prática!

Fernando Nobre foi ainda demasiado demagogo e populista! ao anunciar a redução dos número de deputados! pois os países que referiu têm inúmeros parlamentos regionais e todos têm duas câmaras parlamentares! Ou seja todos têm mais deputados do que Portugal! Ainda jura perante a Constituição o seu cumprimento e logo a seguir defende que não se cumpra o número mínimo de deputados estabelecido na CRP!

Destaca-se o tema em que ambos estiveram a favor: "tudo o que não é preciso é alterações às leis do trabalho" afirmou categórico Francisco Lopes e Fernando Nobre concordou. Nobre acrescentou: "A União Europeia está sempre a pressionar" mas "isso não é matéria deles".

Restou ainda cerca de um minuto a Francisco Lopes que a "moderadora" como por acaso se esqueceu de dar ao representante da Candidatura patriótica e de esquerda! e que acabou por não conceder mais do que 20 segundos! mesmo após o repetido pedido de Francisco Lopes. Coincidências do jornalismo português!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Jerónimo de Sousa em Campo Maior




No âmbito da campanha «Portugal a Produzir» Jerónimo de Sousa esteve, dia 4 de Dezembro em Campo Maior, onde sublinhou que a defesa da produção e do aparelho produtivo são as respostas aos problemas do país.

António Gonçalves, membro da Comissão Concelhia do PCP e deputado municipal pela CDU abordou o actual estado do concelho, que não sendo dos piores da região, podia estar bem melhor. Referindo de seguida que embora o significativo número de indústrias existentes no concelho de reconhecido mérito, o concelho continua sem explorar o seu verdadeiro potencial, a agricultura. Não havendo o devido investimento nesta área.
Questionou o facto da Barragem do Abrilongo não ter tido qualquer utilidade à data presente. Apesar da grande expectativa quando da sua construção e inauguração. E do elevado custo para os cofres públicos.
O último registo de campomaiorenses inscritos no IEFP também foi abordado (414 em Outubro de 2010 face a 344 do ano passado). Em conjunto com os baixos salários e baixas pensões, face ao aumento do custo de vida resulta de grandes dificuldades para muitas famílias no nosso concelho. Com os agravamentos causados pelo PEC 1, PEC 2 e pela aprovação do Orçamento de Estado pelo PS e PSD. A situação será ainda pior para todos os que trabalham, vivem das reformas, bem como para os pequenos e médios empresários. O PCP vem alertando para a situação de extrema pobreza que se vai começar a sentir ainda mais no início de 2011.
Denunciou também o vergonhoso corte nas verbas do PIDDAC de 93%. De entre os 15 concelhos, 9 não recebem qualquer verba! e Campo Maior foi contemplado com 145 mil euros. Do OE retiram 420 mil euros a Campo Maior face ao ano anterior.

Jerónimo de Sousa referiu as desigualdades regionais causadas pelo envelhecimento demográfico e pela desertificação. Que se vão agravando sobretudo nas zonas trans-fronteiriças devido ao acordo do PS e PSD, mais concretamente com o aumento do IVA. Quem mais vai sentir são os agentes económicos situados na fronteira. Os trabalhadores e a população em geral.
O Secretário Geral do PCP defendeu ainda que a crise só pode ser ultrapassada com o aumento da produtividade nacional, como forma de criação de riqueza e postos de trabalho. Utilizando todos os recurso que Portugal tem ao seu dispor, no lugar da importação.
Uma nova Reforma Agrária foi defendida por Jerónimo de Sousa como forma de dar terra a quem a trabalhe em vez de receber para estarem paradas grande parte das propriedades.
Acusou ainda a excessiva dependência das grande superfícies para escoamento dos produtos agrícolas. Onde os agricultores muitas vezes são chanteageados com prazos de pagamento que chegam a mais de 90 dias.
O Estado tem de ter um papel mais activo na regulamentação de todas estas situações, como forma de salva guardar os interesses dos pequenos e médios produtores.
Por último, reforçou o apoio à candidatura de Francisco Lopes às eleições Presidenciais de 23 de Janeiro de 2010. Pois é o único candidato que não está comprometido com a actual situação que se vive em Portugal. Mas sim comprometido com os trabalhadores e os seus direitos numa candidatura patriótica e de esquerda.

Antes das intervenções houve ainda concerto com "The Prozac" banda campomaiorense que actuou durante cerca de 35 minutos e tocou temas como: "Anti heróis", "Eu sou assim", "Política de ratos" e o tema novo "Ignorância é o que não falta". Neste que foi o segundo concerto na sua terra natal. Recorde-se que esta banda representou na passada Festa do Avante todo o Alentejo no Palco Novos valores da JCP.

A comissão Concelhia do PCP de Campo Maior agradece ao executivo municipal a cedência do espaço e aos funcionários presentes todo o apoio dado.

No Auditório do Centro Cultural de Campo Maior estiveram presentes cerca de uma centena de apoiantes, militantes do partido e fãs da banda.

Seguiu-se em Elvas um jantar com Jerónimo de Sousa onde estiveram cerca de 70 militantes e simpatizantes do PCP.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PS, PSD e CDS Chumbam proposta do PCP para tributar dividendos.


Quinta 2 de Dezembro o PCP apresentou na Assembleia da República o diploma para travar manobras fiscais de algumas empresas que estão a distribuir os seus dividendos ainda esta ano para evitar a tributação criada pelo Orçamento de Estado de 2011 que só entra em vigor dia 1 de Janeiro próximo.

Desde cedo o PS se opos à aprovação do projecto do PCP. Mas a opinião não era concensual, a tal ponto que à medida que cresciam as críticas. Francisco Assis, líder parlamentar, decidiu colocar o lugar à disposição caso não fosse respeitada a linha de orientação do Partido Socialista.
Chegada a hora da votação, o diploma foi chumabado pelos votos da maioria dos deputados socialistas (72 votos contra do PS) e os votos das bancadas do PSD e do CDS. Votaram a favor ao lado do PCP, Os Verdes e o BE.

No debate do plenário, Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP, admitiu que o diploma da sua bancada "era um teste para ver se ainda há um resto de independência do poder político face ao poder económico" " A quem interessa que este projecto chumbe? Perguntou.

Com a não aprovação deste diploma deixam de entrar nos cofres do estado mais de 200 milhões de euros, só no caso da Portugal Telecom. Uma vez que mais empresas se preparam para fazer a mesma operação, certamente que a verba em questão será de muitos mais milhões de euros. Que iriam dar para não haver cortes nos salários, nas prestações sociais e nas reformas. Retirando justamente aos que muito lucram e pouco pagam.

Mais uma vez os partidos do costume (PS, PSD e CDS) não viabilizaram uma lei que visava colocar alguma justiça no grande foço que separa os ricos dos pobres em Portugal.

E, mais uma vez, o PCP foi a alternativa a esta política que apenas visa cortar em quem menos tem e menos pode pagar.