Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

COMUNICADO DA COMISSÃO CONCELHIA DE CAMPO MAIOR DO PCP

REFORÇAR O PCP POR UMA VIDA MAIS DIGNA

A Comissão Concelhia de Campo Maior do PCP considera que a votação nos partidos de direita (PSD CDS) responsáveis, com o PS, pelo desastre económico e financeiro da nossa economia, não foi o melhor resultado para os interesses do nosso concelho, do nosso país e do nosso povo.

O PCP e os seus aliados na CDU tudo fizeram, com os seus meios, contactando e tentando esclarecer os cidadãos de Campo Maior para demonstrar as responsabilidades dos que governam há mais de 3 décadas e que têm conduzido o nosso povo e o país para a beira do abismo.

Foi mais forte a desculpabilização e a demagogia dos partidos de direita (PSD e CDS) ampliada pela comunicação social nacional, regional e local que promoveu a bipolarização entre PS e PSD/CDS tal como o fez a própria Rádio Campo Maior que no último dia de campanha entrevistou os cabeças de lista do PS e do PSD, ignorando os restantes candidatos pelo distrito, assim como ignorou a Conferência de Imprensa promovida pela CDU na Barragem de Abrilongo, empreendimento construído há mais de 10 anos e que se encontra completamente abandonado.

Aos que difundiram a ideia que todos temos responsabilidades pela situação em que o país se encontra a razão apela à memória:

Quem atacou gravemente a nossa produção agro-alimentar que no nosso concelho por exemplo aniquilou a fábrica de Caia e a Reforma Agrária? Quem destruiu o sector das pescas? Quem destruiu a metalo-mecânica e a industria têxtil que no nosso distrito, por exemplo, foi completamente extinta?

Quem desenvolveu a distribuição da riqueza produzida a favor do grande capital sendo Portugal hoje, reconhecido internacionalmente, o país onde as desigualdades mais se agravaram? Isto é: os ricos mais ricos e os trabalhadores cada vez mais pobres!

Quem desenvolveu os ataques aos trabalhadores e aos direitos sociais retirando os abonos de família a milhares de crianças, os transportes aos doentes, reduziu e prepara-se para reduzir mais ainda os horários e valências dos Centros de saúde?

Quem privatizou mais e se propõe privatizar, a água, os correios, a EDP, a saúde, o ensino etc...?

A resposta só pode ser uma: Foi em igual medida o PSD e o PS com o apoio do CDS.

Esta política não serviu nem serve o nosso povo, o nosso concelho nem o país, apesar dos comentadores e analistas políticos bem pagos para a defender e a promover.

A Comissão Concelhia do PCP, em conformidade com a Constituição da República, continuará a intervir e exortar o Povo de Campo Maior a lutar em defesa do direito ao trabalho com direitos, o direito à saúde, contra a destruição dos serviços públicos, como por exemplo, o encerramento da escola de Degolados, pelo ensino público e gratuito e contra o aumento do custo de vida.

A população de Campo Maior pode contar com a disponibilidade do PCP na luta por uma sociedade mais justa.

A Comissão concelhia de Campo Maior do PCP

Junho 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A escolha certa



Ao cognome de pai da política de direita, Mário Soares junta um rol infindável de epítetos da mesma família.

E o facto de, sendo ele o maior inimigo da democracia de Abril, lograr fazer-se passar por «pai da democracia», faz com que lhe assente como uma luva o título de rei dos embusteiros.

Curiosamente, à medida que a idade lhe vai pesando – e à semelhança do criminoso que volta ao local do crime para apreciar a obra feita - ele desdobra-se em revelações sobre as suas actividades ocultas, desnudando-se e expondo as vergonhas, das quais, babado, se orgulha.

Disse ele, há dias, relembrando a concentração de 19 de Julho de 1975: «Conspirei activamente com D. António Ribeiro». E explicou: «todos os párocos disseram nas igrejas que seria bom que os católicos se juntassem na Fonte Luminosa contra o PCP». E confessou: (sem o apoio da Igreja) «nós não teríamos conseguido aquela manifestação que derrubou, no fundo, o caminho para onde se estava a dirigir o País».

Dizendo o que disse, Soares não disse nada que não se soubesse: a novidade está em ser ele a dizê-lo... sabendo bem que as razões que levaram a alta hierarquia da Igreja a apoiá-lo contra Abril são, no essencial, as mesmas que a levaram a apoiar o regime fascista durante quase meio século.

Notícia foi, também, o encontro Soares/Carlucci, na embaixada dos EUA - provavelmente na mesma sala onde, no auge da contra-revolução, ao abrigo do investimento nele feito pela CIA, era semanalmente recebido para despacho.

Recorde-se que Carlucci - o mandante e pagador - era senhor de um notável currículo nesta matéria, comprando quem se lhe vendia e eliminando pragmaticamente os que, com dignidade, recusavam trair os seus povos e as suas pátrias.

Desde novo, ele esteve em todo o lado onde a democracia, a liberdade e os direitos humanos o chamavam: no Congo, onde organizou o bárbaro assassinato de Patrice Lumumba, em 1960; na Tanzânia, donde foi expulso por ligação ao golpe contra Nyerere, em1964 – dali partindo para o Brasil com a tarefa de assegurar a execução de vários dirigentes progressistas.

E estava em Portugal para o que desse e viesse.

No Congo, face à dignidade de Lumumba, fez o que fez.

Em Portugal, fazendo de Soares o seu homem de mão, fez a escolha certa.

José Casanova, Avante, 16.06.2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Álvaro Cunhal, o homem à frente no seu tempo.




Álvaro Barreirinhas Cunhal nasceu a 10 de Novembro de 1913 em Coimbra e faleceu a 13 de Junho de 2005 em Lisboa.

Álvaro Cunhal dedicou toda a sua vida ao ideal e projecto comunista, à causa da classe operária e dos trabalhadores, da solidariedade internacionalista, uma dedicação sem limites aos interesses do povo português, da soberania e independência de Portugal.
Intervindo com o seu Partido de sempre – o PCP – ao longo de mais de 74 anos de acção revolucionária, assumiu um papel ímpar na história portuguesa do Século XX, na resistência anti-fascista, pela liberdade e a democracia, nas transformações revolucionárias de Abril e em sua defesa, por uma sociedade livre da exploração e da opressão, a sociedade socialista.



Este post não é apenas uma recordação do camarada Álvaro, mas sim a confirmnação da continuidade do seu projecto revolucionário para Portugal. Sempre com os mais pobres e desfavorecidos. Por uma justa distribuição da riqueza criada e pelo fim da exploração do homem pelo homem. Pelo Comunismo e por uma sociedade socialista.

Até sempre, camarada.

A luta continua.




terça-feira, 7 de junho de 2011

Resultados eleitorais no distrito de Portalegre

No Distrito de Portalegre, os resultados obtidos confirmam a consolidação da expressão eleitoral da CDU em todo o País, que se traduziu no aumento de percentagem e do número de deputados.

Os resultados no Distrito expressam, por um lado, o aumento do despovoamento e do desencanto com as políticas de direita e, por outro, a consolidação da CDU como terceira força política e uma percentagem de votos que nos mantém em crescimento de influência junto das populações e em particular junto das novas gerações.

Apesar da diminuição do número de eleitores, de votantes, do aumento do número de votos nulos e brancos e também da pressão criada por uma bipolarização encenada entre o PS e PSD, a CDU mantém a sua força com uma percentagem de 12,8% e mantém no Distrito um concelho – Avis, com a maior percentagem de votos na CDU - com 43%, em termos nacionais.

As eleições confirmam as preocupações que manifestámos ao longo da campanha, mas os seus resultados foram diferentes das reais necessidades do Distrito e do País: a maioria de direita que PSD e CDS obtiveram não permite a política de rotura favorável aos trabalhadores e ao país.

A CDU saúda todos quantos se empenharam na batalha eleitoral, todos os que lhe confiaram o seu apoio e o seu voto e reafirma a absoluta necessidade de que, também no Distrito, o preconceito assente na falsa imagem que lhes dão do PCP e do PEV, seja ultrapassado e que das eleições saiam reforçados os que se batem pela defesa da população e dos trabalhadores.

A CDU mantém a força necessária para continuar, como sempre, a luta por um Distrito e um País mais desenvolvidos e com justiça social.

A CDU reforça o seu compromisso de que, na sua acção, continuará a ser a força que honrará integralmente a sua palavra e corresponderá aos anseios e aspirações do Distrito e das suas gentes!

Portalegre, 6 de Junho de 2011

O Secretariado da DORPOR do PCP

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Domingo, dá a oportunidade à CDU (Vota!)


O objectivo era ousado: levar a cabo uma forte campanha de massas, activa, criativa e dinâmica, baseada na afirmação da CDU e assente no contacto directo, na informação, no esclarecimento e na mobilização para uma ruptura e uma mudança na vida política nacional, sob o lema um milhão de contactos por uma política patriótica e de esquerda. Conscientes da magnitude da tarefa a que se propuseram, candidatos e milhares de activistas da CDU lançaram-se ao trabalho realizando distribuições de folhetos e mini-comícios, arruadas e sessões, visitas e reuniões e, sobretudo, multiplicando os contactos individuais com colegas de trabalho ou de estudo, vizinhos, amigos e familiares. Para lá, evidentemente, das grandes acções que contaram com a participação de Jerónimo de Sousa e dos candidatos da coligação PCP-PEV e que foram importantes jornadas de esclarecimento e mobilização populares.

E é assim, voto a voto, que se está a construir o resultado da CDU e também a ganhar mais e mais gente paras as duras lutas que nos esperam logo a partir de dia 6.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Apresentação das propostas da CDU para Portalegre.





A Terra e a Água
Riqueza do Distrito de Portalegre
Estruturante para o desenvolvimento e o emprego.

A terra, vista enquanto instrumento de produção, a água disponível em quantidade apreciável nos rios que banham o distrito, em várias barragens e charcas e ainda espaço e terrenos irrigáveis para a construção de outras, bem como a recuperação e construção de pequenos regadios tradicionais, traçam um cenário de extraordinárias potencialidades para a produção agro-pecuária no distrito de Portalegre.

Se aliarmos a isto um clima que nos permite produzir das melhores hortofrutícolas do País, e o saber fazer dos nossos agricultores e operários agrícolas, estão criadas as condições, não só para o aumento da produção, mas também para uma produção de qualidade, o que valorizará ainda mais esta actividade.

Para o desenvolvimento e travar a recessão económica e social do distrito de Portalegre é necessária uma política que invista e apoie a agricultura e a agro-indústria transformadora, questão estruturante para a fixação das novas gerações, atracção de nova gente ao Distrito e para assegurar a dignidade destas actividades económicas e de quem nelas trabalha e delas vive.

Teve consequências desastrosas para o Distrito e para o país o encerramento de agro-indústrias, de maior ou menor dimensão, essencialmente à volta dos perímetros de rega do Caia, Maranhão e Montargil, em que a indústria transformadora de tomate tinha a dianteira.

Num tempo como o que atravessamos, com uma crise avassaladora no País, e quando o défice da balança comercial do sector atinge os 75% - cerca de 4.000 milhões de Euros anuais - não se entende, que o Ministério da Agricultura, volte a colocar na mesa, novos desligamentos de ajudas comunitárias. E menos se compreende porque são os estudos do próprio Ministério que comprovam ter sido essa estratégia a principal responsável pelo abandono da actividade produtiva, transformando a terra, não num instrumento de produção, mas num negócio em que, quem mais terra tem mais recebe, de preferência para não produzir.

Nestes novos desligamentos, assume destaque especial o tomate, com produtores que irão receber anualmente mais de 750 mil euros (150.000 contos), sem terem que produzir um único tomate, bastando para tal manter a terra.

Hoje, no que respeita ao regadio, mais de 50% dos terrenos, continuam sub-aproveitados, incorrectamente utilizados, ou mesmo abandonados. Esses regadios mantém-se com infra-estruturas sem manutenção, sem melhorias, nem modernização. Mais grave ainda é termos barragens construídas há anos, sem que as suas infra-estruturas de rega tenham sido implementadas, como acontece com a barragem de Abrilongo, no concelho de Campo Maior.

A situações excepcionais impõe-se responder com medidas excepcionais, e de concretização urgente, em nome dos superiores interesses do nosso povo, do nosso país e do nosso Distrito. A CDU defende:

A conclusão das obras das infra-estruturas de rega em falta na barragem de Abrilongo e a construção da Barragem do Pisão;

A recuperação, manutenção e modernização das infra-estruturas de rega já existentes nos perímetros de rega do Distrito;

A abertura imediata de negociações com a União Europeia, para que as ajudas sejam atribuídas a quem efectivamente produz;

A criação de uma reserva de terras que permita a sua utilização por jovens que pretendam produzir e fixar-se nos territórios rurais e a reforma da estrutura fundiária que racionalize a estrutura, posse e uso da terra, aplicando o estabelecido na Constituição da República;

A intervenção imediata do Estado, no controle dos preços dos factores de produção, impedindo a sua aquisição no estrangeiro, nomeadamente na vizinha Espanha;

A criação progressiva de quotas internas de aquisição de alimentos de origem vegetal e animal, para as grandes redes de distribuição a operarem no mercado nacional, assegurando assim o escoamento da nossa produção interna;

A criação de um organismo de concentração de oferta de produção com vista à exportação dos excedentes não consumidos no mercado interno.

Em toda a esfera da sua intervenção e luta, a CDU tudo fará para defender o correcto aproveitamento dos recursos hídricos e dos solos, através de uma agricultura cuja produção nacional defenda e salvaguarde a economia e os interesses nacionais, produzindo mais e melhor, que adopte medidas especiais de apoio às pequenas e médias produções agro-pecuárias, que aumente muito mais o número de postos de trabalho no distrito de Portalegre, criando mais riqueza e justiça social e que contribua para que o nosso país seja auto-suficiente dos produtos da terra.

Barragem de Abrilongo, 29 de Maio de 2011


A Candidatura CDU prelo Círculo Eleitoral de Portalegre.
 
Apresentação das propostas da CDU para Portalegre em Conferência de Imprensa. Que as rádios e jornais locais, apesar do convite, não quiseram ouvir.