Propostas Programa Eleitoral CDU Campo Maior

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Resumo da Reunião Ordinária da CIMAA - 18 Dezembro 2012 (Intervenção de António Gonçalves)

Período antes da ordem do dia
 
No período antes da ordem do dia, entre outras intervenções (incluído a de Fernando Carmosino da CDU) o eleito da CDU  Campo Maior (António João Gonçalves) leu a seguinte declaração:
 
 
DECLARAÇÃO
Era uma vez… um menino chamado Pedro, que de repente, e depois de alguns empurrões, chega a líder do PSD e, nessa qualidade começa a fazer campanha para convencer o povo Português que com ele em Primeiro-Ministro tudo seria diferente em Portugal e para os portugueses, para melhor. Para isso e já em campanha eleitoral diz por ex. que se o PSD ganhar as eleições legislativas em Junho de 2011, não haverá mais aumentos de impostos, a carga fiscal é suficiente, que não roubará os subsídios de férias e de natal aos pensionistas e funcionários públicos, que a política de privatizações não será vender os nossos ativos ao desbarato, o que seria criminoso, que não haverá liberalização dos despedimentos nem agravamento do código do trabalho, que já basta de austeridade e que não se pode cortar cegamente e que aqueles que sofriam (na altura) e não se sabiam nem podiam defender encontrariam sempre nele e no futuro governo PSD um aliado amigo! Eis que o PSD ganha as eleições com maioria relativa, o antes menino Pedro passa pela fase de pai e cidadão e, torna-se Primeiro-Ministro de Portugal e através de um acordo de coligação com o CDS-PP, forma Governo e apoiado na Assembleia da República por uma maioria de Deputados da direita mais radical, desde o 25 de Abril de 1974, e a um ritmo alucinante começam a pôr em prática o pacto de agressão da Troika Internacional (também subscrito na altura pelo PS, apoiado no que aos trabalhadores diz respeito, pela UGT) e tudo o que tinha repetidamente prometido na última campanha eleitoral faz tábua rasa e sai tudo ao contrário. Aumenta impostos (por ex. o IVA), vende ao desbarato alguns dos ativos (por ex. Pavilhão Atlântico que custou ao erário público 55 milhões de euros é vendido por 21 milhões ao Sr. Luís Montez, genro do atual Presidente da República), altera gravosamente as leis laborais, a austeridade sobe para níveis altíssimos (custe o que custar), rouba os subsídios de férias e de natal aos pensionistas (entre os quais eu me incluo) e aos funcionários públicos, está em marcha um furioso ataque ao poder local democrático e a prometida aliança com os mais fracos e ofendidos é sim feita com os mais poderosos, isto é, com banqueiros e a alta finança. A corrupção e a pobreza sobem assustadoramente. O País de progresso e desenvolvimento que as portas que Abril abriu, começa a ser desmantelado peça a peça. Agora apresentam e aprovam um O.E. para 2013 que é uma autentica traição ao País e à grande maioria dos Portugueses que irá atirar, ser for posto em prática, ainda mais, milhares de famílias para a fome e para a miséria e, mais cedo que tarde esta maioria submissa aos interesses do grande capital nacional e internacional terá que prestar contas aqueles que os elegeram para os defender e dar-lhe uma vida digna. A juntar a todas estas medidas, os sucessivos ataques ao interior contemplados em especial nos sucessivos O.E. que apenas contribuem para mais desertificação, e pioria das condições de vida para a grande maioria das populações, sendo neste momento o único Distrito do País que não tem qualquer ligação ferroviária de passageiros. Contando infelizmente com o apoio dos que foram eleitos para os defender na Assembleia da República e nada disso fizeram, em especial neste último Orçamento. A política tem que ser, custe o que custar, uma atividade nobre onde a ética e a honra têm que estar em primeiro plano e não serem tão mal tratadas por esta gente que não têm respeito pelo povo, pelo País e nem sequer pela Constituição da República e, é por isso que largas camadas da população exigem que este Governo se demita ou que seja demitido pelo Sr. P.R., porque se continuar em funções vai a curto prazo, tornar Portugal num País do terceiro mundo e sem futuro.
Portalegre, 18 de Dezembro de 2012
 
Após se insurgirem dois elementos da bancada do PSD em relação à linguagem contida na declaração. O membro da Assembleia Intermunicipal pela CDU de Campo Maior respondeu que bastante mais grave do que as verdadeiras declarações proferidas são os insultos que este governo e em particular o Primeiro-Ministro fazem ao povo. Referiu igualmente que sentia muito mais chocado com milhares de crianças em Portugal a passar fome, milhares de jovens a abandonar o ensino superior por não terem dinheiro para pagar as propinas e milhares de idosos com reformas de miséria com a drástica decisão de optarem pela compra dos vitais medicamentos e não menos vital alimentação. O  incomodo foi bastante notório, em toda a bancada que apoia o governo, durante as intervenções de António João Gonçalves.
 
Período da ordem do dia
 
A destacar durante o período da ordem do dia foi aprovação  do Orçamento e o Plano de Actividades para 2013 por unanimidade.
 
CDU nas Autarquias - Trabalho - Honestidade - Competência

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