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segunda-feira, 19 de março de 2012

António José Seguro tem memória curta.



O PCP sempre defendeu um SNS geral, universal e gratuito

O PCP realizou, Sábado (17.Março.2012) na Casa do Alentejo, em Lisboa um encontro para debater a saúde. No momento que, fruto do Pacto de Agressão, se assiste ao maior retrocesso social depois do 25 de Abril sem um SNS universal, geral e gratuito, o acesso de todos os portugueses aos cuidados de saúde, independentemente da sua situação económica e social, não será garantido. Intervenção completa

“É inaceitável que gente que não tem qualquer sentido do ridículo venha hoje dizer que está com o Serviço Nacional de Saúde, indo mesmo ao ponto - como acontece com o actual secretário-geral do PS numa altura em que são mais evidentes as consequências para a vida das pessoas da política de saúde implementada na última década e do pacto de agressão, que o PS assinou - de falar nas dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, associando essas dificuldades às taxas moderadoras”, acusou.

“Hoje dizem ser o(s) pai(s) do serviço nacional de saúde, mas não só estiveram com a direita mais retrógrada na decisão de criar as taxas [moderadoras], que hoje são uma das principais causas do condicionamento criado a milhões de portugueses no acesso a cuidados de saúde, como nos governos de Sócrates criaram mais de duas centenas de novas taxas”, argumentou Jerónimo de Sousa.

“É caso para dizer que, com um pai assim o filho não vai longe”, sublinhou, recorrendo à “gíria popular” para afirmar que “bem pode o PS limpar as mãos à parede, que não consegue limpar-se”.

O líder comunista regressou às “mortes antecipadas” do último mês, considerando que têm por base “decisões no plano da gestão que apenas têm o objectivo de criar dificuldades ao normal funcionamento dos serviços”.

Jerónimo de Sousa disse que a morte de mais de quatro mil portugueses durante o mês de Fevereiro não coincidiu apenas com o surto de gripe e com o aumento do frio, mas com uma “menor procura diária de urgências e outros serviços, dificultada pelo aumento das taxas, a que se junta o aumento da energia, do gás”.

Dirigindo-se ao primeiro-ministro e às explicações que Pedro Passos Coelho deu sobre o aumento das mortes, o líder do PCP afirmou que “é gente que fala de barriga cheia e não sabe quais são as dificuldades da vida e da doença”.


Viva ao Serviço Nacional de Saúde

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